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Mostrando postagens de 2012

Precisa padronizar?

Uma praga que se espalha feito pereba e que se torna um gigantesco câncer no transporte brasileiro é a padronização visual dos ônibus, onde a frota de cada cidade é obrigada a usar uma farda, como se fosse "empregada" da prefeitura, contrariando a sua natureza de concessão. Ribeirão Preto (foto), em São Paulo, foi a mais recente contaminada por esta doença que coloca os ônibus com uma "cara " só". Confirmadamente não há nenhuma vantagem em uniformizar frotas. A única suposta "vantagem" é de servir de propaganda para as prefeituras que fazem a concessão. Para escrachar, só faltava colocar o rosto do prefeito nas pinturas dos ônibus de cada município. Fora isso, a lógica e o bom senso consideram inútil e até nocivo o hábito de uniformizar frotas de ônibus. Coisa que o radialista e estudioso dos transportes Adamo Bazani não se cansa de avisar e que também foi alertado pelo maior estudioso da mobilidade urbana do Rio, Fernando Macdowell. O que deveria

PADRONIZAÇÃO VISUAL NOS ÔNIBUS FAZ EMISSORA CONFUNDIR EMPRESA

Do Expobesta A padronização visual nos ônibus do Rio de Janeiro demonstra ser uma medida arbitrária que, além de ser antipopular e antifuncional, causa muitos transtornos e confusão. E não adianta falar em estampas diferentes de consórcios, porque a confusão acaba indo para além disso, e é tanta confusão que, em São Paulo, a imprensa deixa de querer saber as empresas de ônibus e se limita a dizer que todas são "SPTrans". Na notícia do acidente de ônibus na Av. Brasil, altura de Guadalupe, veiculada pelo portal R7, da Rede Record, o ônibus caído foi creditado como da linha 367 Realengo / Praça 15, servido pela Auto Viação Bangu, do consórcio Santa Cruz, que usa tarja vermelha e não verde. Mas o ônibus caído, depois de bater em um carro e ferir 20 passageiros - número comum em quase todo acidente de ônibus no RJ - , corresponde à Viação Vila Real, provavelmente operando na linha 908 Bonsucesso / Guadalupe, até por conta do código numérico apresentado.

A volta da ditadura no transporte público

As autoridades não estão nem aí para a população, pois sabe que ela é ingênua e medrosa. Por isso, se aproveitam para fazerem o que querem sem medir se isso será bom ou não para a população. Até porque, na prática, autoridades não fazem parte da população. Jaime Lerner, filhote da ditadura, resolveu impor o seu sistema, desrespeitando as características próprias de cada cidade. Ele e os seus prefeitos associados imporam a uniformização visual das frotas de ônibus, de maneira autoritária, sem consultar a população e sem calcular se seria bom ou não. E na verdade não é.  Afinal qual vantagem tem em uniformizar as frotas. "Organiza mais"? Justificativa subjetiva, crédula e sem sentido. Já foi provado que a uniformização desorganiza mais, do contrário que se pensava, confundindo usuários e favorecendo a corrupção. Ontem mesmo, no Rio centro, foi um sufoco pegar ônibus. Além do uniforme, os números de linhas foram mudadas. Tive que perguntar aos despacientes que ôn

OUTRA CONFUSÃO RESULTANTE DA PADRONIZAÇÃO VISUAL

Quem observa esse ônibus, dentro do contexto da padronização visual, pode achar que se trata de um ônibus da Viação Fortaleza que, entrando na Rua Álvares de Azevedo, se dirige normalmente para a Rua Gavião Peixoto no percurso da linha 53 Santa Rosa / Centro (via Praia de Icaraí). No entanto, se trata de um ônibus da Expresso Miramar, também do consórcio Transoceânica, "cortando" caminho para ir à sua garagem na Av. Rui Barbosa (antiga Estrada da Cachoeira), preferindo seguir pela Rua Gavião Peixoto em vez de ir até o Canto do Rio (Rua Joaquim Távora), por conta de algum congestionamento. Desse modo, dá para notar o quanto esse "baile de máscaras" que se tornou o sistema de ônibus do Grande Rio (Niterói e Rio de Janeiro, pelo menos) causa transtornos e não traz vantagem alguma, seja de caráter técnico, seja relacionado ao interesse público. Há quem goste - e defenda com certa arrogância e até intolerância - dessa padronização visual, de ver as empresas dife

O QUE A PADRONIZAÇÃO VISUAL PODE FAZER PARA CONFUNDIR...

Esta foto, no cruzamento da Rua Dr. Paulo César com a Av. Roberto Silveira, na esquina da Av. Marquês do Paraná, em Niterói, dá uma boa noção do que a chamada padronização visual nos ônibus pode fazer para confundir as pessoas. É bom deixar claro que, no dia a dia, muitas pessoas ficam ocupadas demais para "examinar sem pressa" o ônibus que vai pegar e é ilusão que todo mundo "receba" sempre o ônibus vendo o veículo pela dianteira. Muita gente tenta pegar um ônibus vendo-o na lateral, de longe, porque tem pressa e nem todas as linhas possuem uma frota grande, obrigando muitos a correrem para o primeiro ônibus que virem, mesmo à distância. Esta foto é ilustrativa. O desavisado poderia imaginar que um carro da Viação Fortaleza, na linha 57 (Santa Rosa / Centro, via Fagundes Varela), cortou pela Paulo César - geralmente ele vai pela Rua Gen. Pereira da Silva antes de dobrar a Roberto Silveira - por alguma eventualidade e se dirige à pista lateral da avenida pa

As prefeituras e os governos são donos das linhas. Não dos veículos!

Por Marcelo Pereira Bomba! A padronização visual imposta aos ônibus municipais e metropolitanos em várias cidades do país além de não ter vantagens e de estar contrário ao interesse público, é contrário à lei. As prefeituras querem mandar na pintura dos veículos quando na verdade deveriam se limitar a aspectos relacionados com as linhas. Já que as prefeituras são donas apenas das linhas e não dos veículos, que são propriedade exclusivas das empresas que fazem a concessão. O sistema é de concessão de linhas. As prefeituras estabelecem as linhas, seus trajetos e características. O que elas podem fazer é determinar que tipo de veículo deve fazer as linhas. A pintura, deve ser decidida pela empresa.  As prefeituras e governos, ao estipularem que tipo de pintura devem ter os carros, na verdade estão encampando as empresas e dizendo que aqueles carros pertencem à prefeitura. As empresas, sem identidade ou marca, acabam prejudicadas, sem poder fazer propaganda de seus serviços. Alé

Padronização é o oposto de democracia

Por Marcelo Pereira O Brasil se caracteriza pela padronização de ideias e costumes. Adora imitar os outros. Modismos propagam na sociedade brasileira com muita facilidade. Além disso, o brasileiro não tolera diferenças e se aparece alguém que se recuse a fazer algo que a maioria esmagadora tem o hábito de fazer, muitas vezes é tratado como um ser estranho, um monstro e em muitos casos, um mau-caráter, por mais bondoso que seja. A copa do mundo mostrou que o povo adora ser padronizado, todos gostando de futebol (muitos - sem perceber - por obrigação), vestindo suas camisetas amarelas e torcendo pela vitória da "seleção" sem saber qual a verdadeira importância desta vitória (inútil para o cotidiano de nosso país). Para a maioria dos brasileiros, ter um time favorito é tão importante quanto ter um R.G. ou um número de CPF. Agora vem o prefeito do Rio, Eduardo Paes e sua tão sonhada (por ele - of course) padronização de pinturas dos ônibus, acabando de vez com o m

Regras para a publicação de fotos de carros padronizados

Por Marcelo Pereira Não sou favorável a padronizações de todo o tipo. Padronizar é limitar, é algo que combina com ditaduras. Também é algo que não combina com o Brasil, uma terra enorme, com vocação para a diversidade, para a variedade. Além disso, é um direito dos passageiros conhecer que empresa está servindo a linha que utiliza, algo que a padronização dificulta bastante. Com a padronização da frota da cidade onde eu moro, que preferiu colocar um uniforme mais bonito em sua frota, na tentativa de minimizar o problema, resolvi fotografar os ônibus com o uniforme da prefeitura niteroiense e de outros lugares, publicando com restrições. - Os ônibus não serão identificados por suas empresas (que serão omitidas, salvo quando o contexto exigir) e sim pelos consórcios. - Se o contexto exigir a identificação da empresa, o nome desta virá entre aspas. - A tarja de créditos será sempre preta, como sinalização de que reprovo o sistema. Estas são as regras das fotos de ônib

O "AI-5" Busólogo envergonha o país

COMENTÁRIO DESTE BLOGUE: Agora não tem jeito. Infelizmente a minha reputação está manchada perante a maioria dos busólogos cariocas. Não por culpa minha, mas por culpa da falta de discernimento dos busólogos que, acharam mais comôdo e menos trabalhoso não analisar meu ponto de vista, preferindo eles a defender ideias equivocadas, bloqueando qualquer tentativa de debate sadio, onde se chegaria a um consenso, baseado na lógica e não na defesa de crenças pessoais. É uma pena, pois muita gente que eu admirava se virou contra mim, só porque eu defendia um ponto de vista mais coerente, desconfiando das autoridades, normalmente acostumadas a mentir, oferecendo um sistema de transporte cheio de falhas, maquiado por falsos luxos e pompas desnecessárias. Os busólogos cariocas são o retrato do país: crédulos, teimosos e arrogantes, não admitindo qualquer ponto de vista que não se encaixem nos seus. Espero que eles reflitam e façam as pazes comigo e com o meu irmão, autor do texto ab

CARTA ABERTA À BUSOLOGIA FLUMINENSE

Ando muito decepcionado com a atitude de uma elite de busólogos fluminenses, inclusive vários conhecidos. Eu admirava todos eles, alguns anos atrás e via os fotologs do Fotopages para ver as suas fotos e as novidades. Admirava as fotos tiradas ora no Cachambi, ora na Av. Venezuela, ora no Terminal Alvorada, ora em outras cidades, e sentia simpatia por vários desses busólogos. Só que, nos últimos anos, desde que houve o famoso conflito de busólogos depois que um grupo então menos destacado foi para o Multishow e deixou outro mais destacado na mão, há quatro anos atrás, que o estrelismo e a politicagem passaram a fazer parte da busologia carioca, que deixou de ser um hobby para ser uma negociata política. E a coisa se agravou quando Eduardo Paes decidiu "comprar" o apoio de alguns busólogos, impondo o pensamento único e impulsionando a elite busóloga a fazer uma luta fratricida, um "higienismo" que tem por objetivo combater e banir quem não s

RUBAMÉRICA E MADUCA TEM TRÊS ÔNIBUS DANIFICADOS E UMA MORTE

O baixo astral que se tornou o sistema de ônibus do Rio de Janeiro mostra o quanto se mexeu em time que estava ganhando. Se o sistema de ônibus do RJ, antes dessa verdadeira intervenção estatal , não era perfeito, pelo menos tinha muitas qualidades e era considerado uma referência para o país. Hoje, isso não mais acontece. E aumentaram os ônibus enguiçados e acidentados de forma bastante drástica. Tanto que as críticas iniciais que certos busólogos chapa-brancas fizeram, a ponto deles fizerem ofensas pessoais, entre declarações irritadas, xingações e ironias, foram reduzidas ou hoje se "isolam" nos fóruns do Facebook, Orkut e do portal Ônibus Brasil. Eles pensavam que as denúncias eram mais daqueles boatos conhecidos como "rádio-leão", até que a imprensa, independente de seu nível ideológico, passou a confirmar as graves denúncias que busólogos mais imparciais faziam sob a dura pena das ofensas pessoais dos agressivos seguidores de Eduardo Paes e A

EM MENOS DE DOIS MESES, SEXTO ACIDENTE DE ÔNIBUS DO RJ

Em menos de dois meses, acidentes graves de ônibus põem em xeque o modelo de transporte coletivo adotado no Rio de Janeiro. Agora foi um acidente de ônibus, na manhã de hoje, com um midi da Algarve, na Av. Brasil, com 30 feridos. O ônibus chegou a cair num canteiro. Isso nos faz pensar o que os niteroienses estarão esperando para os próximos anos, além da redução das frotas de ônibus da antiga capital fluminense que, com os engarrafamentos de automóveis, irá piorar seriamente a situação. No Rio, além de passageiros pegarem ônibus errado (claro, a pintura agora é igualzinha para diferentes empresas) e, com os congestionamentos, perder o horário limite dos bilhetes únicos - limite para o passageiro pagar apenas uma tarifa - , os ônibus sofrem problema de manutenção, os motoristas têm sobrecarga de horário e, estressados, provocam acidentes e rodam em alta velocidade. Agora o poder está nas mãos de uma única pessoa, o secretário de Transportes Alexandre Sansão, que mais parece um

TRIBUNAL DE CONTAS QUESTIONA LICITAÇÃO DE ÔNIBUS NO RJ

De acordo com informações divulgadas no jornal O Globo, o Tribunal de Contas do Município identificou irregularidades na licitação adotada pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 2010. Das 41 empresas que foram aprovadas na formação de consórcios, apenas oito teriam respeitado as normas do edital de concessão. O parecer do TCM consta no relatório do conselheiro Antônio Carlos Flores de Morais, votado na última quarta-feira. Segundo o relatório, foi estabelecido um prazo de 30 dias para que as secretarias municipais de Fazenda e Transportes esclareçam os problemas apontados no documento e expliquem quais as providências que serão tomadas. Já o Rio Ônibus, sindicato das empresas que operam no município do RJ, não se pronunciará a respeito antes de conhecer o teor do relatório. Entre as irregularidades apontadas, está a formação do cartel nos consórcios, já que foram identificados o mesmo endereço do escritório-sede, o mesmo dia de abertura dos CNPJs das empresas e a escolha de um m

Uniformização visual mais postura criminosa das empresas na relação com os passageiros ocultam crimes de trânsito gravissímos

    Não é só o nome do motorista que escondem não. O nome e sua identidade visual também foram ocultadas pela prefeitura quando obrigou as empresas a adotar esta uniformização visual, onde o nome da empresa não aparece, o nome do consórcio (que só existe no papel) pouco aparece, mas em compensação o nome da prefeitura aparece bem grande. Até o número de ordem que aparecia bem grande na traseira já não é mais visivel facilitando o motorista de fugir do lugar. Lembre-se, uniformização visual esconde mazelas gravissímas das empresas de ônibus.   Empresas de ônibus escondem nome de motoristas em 42% das infrações no Rio Quatro em cada dez multas de trânsito aplicadas contra ônibus na cidade do Rio não têm dono. Segundo o Detran, das 42.626 infrações anotadas nos primeiros quatro meses do ano, 42,24% foram, na verdade, uma punição às empresas que não indicam o nome do condutor ao volante. Esse pode ser o caso do motorista André Martins Navarro, que provocou o acident

O site Companhia do Ônibus do Sidney Jr voltou!

      Após quase seis meses fora do ar, o site Cia de ônibus , do nosso amigo Sidney Junior voltou. Foram muitos os pedidos pelo seu retorno, o que foi prontamente atendido pelo autor do site. Vale lembrar que fizemos uma matéria sobre recuperação e downloads de sites extintos , onde este foi citado, uma vez que naquela ocasião, onde ele era considerado extinto, porém felizmente ressuscitou.         Sobre o Cia de Ônibus , é um site que conta através de fotos a história do transporte rodoviário do estado do Rio de Janeiro. Este possui um rico acervo formado por coleções do próprio autor, de pesquisadores e busólogos parceiros, alguns falecidos, como o saudoso Paulão, por exemplo.        Muita gente dizia que ele havia tirado o site por não concordar assim como nós do Fatos Gerais e amigos nossos, com a uniformização visual. De fato, Sidney Junior é contra a mesma e jamais a aceitou , porém nunca se confirmou se a  retirada do site foi de fato por conta disso, até por

FOTOLOG USA FUTEBOL PARA SATIRIZAR PADRONIZAÇÃO VISUAL DO TRANSPORTE COLETIVO

Para o torcedor de futebol comum, parece chocante ver, nesta foto, os jogadores Loco Abreu, do Botafogo, Thiago Neves, do Fluminense, Vagner Love, do Flamengo, e um grupo de jogadores do Vasco da Gama ostentarem o mesmo tipo de uniforme. Mas essa é a tônica de um dos primeiros sítios que surgem, na Internet, para satirizar a padronização visual do transporte coletivo, em que interesses tecnocráticos se lançam contra o interesse público embora se diga oficialmente o contrário, usando o futebol como meio de crítica. Este sítio é o Brasileirão Fotopages, disponível no endereço - http://brasileirao.fogopages.com - , que através de uma linguagem de paródia, faz-se uma crítica à padronização visual, apesar de usar um discurso aparentemente favorável. Afinal, como toda sátira, para se falar contra algo é usado o recurso da ironia. Portanto, o que parece ser posicionado a favor é, na verdade, posicionado contra, e o futebol é usado como forma de mostrar o quanto a identidade visual é

Pra mim, mobilidade urbana é tirar o excesso de carros das ruas

Mobilidade urbana virou a expressão da moda. Quando mencionada, passa a ideia daquelas vias largas, com aqueles articulados, tudo lindo, florido e aparentemente organizado. Uma beleza. Mas se esquecem que mobilidade significa facilitar o deslocamento. E que a medida mais importante a fazer é desestimular o uso do automóvel. Tarefa muito mais difícil do que colocar uns articulados para desfilarem alegremente diante das autoridades da FIFA (aquela entidade mundial que controla o principal narcótico que vicia a população brasileira). O automóvel é um símbolo de status social. Quem o utiliza tem a ilusão de ser uma pessoa melhor que as outras. Sem falar que o automóvel proporciona uma relativa privacidade que é impossível obter num transporte coletivo. As pessoas não querem abrir mão disso. Colunista social defende priorização dos automóveis Para piorar, a classe dominante não anda de transporte coletivo. Ela não vai querer largar esse privilégio. Numa revi

BAGULHO NO BUMBA

Por Alexandre Figueiredo Depois do fracasso da padronização visual dos ônibus do Rio de Janeiro que, por razões políticas, faz prevalecer a medida, forçando a barra para os passageiros cariocas, agora é Niterói que adere à camuflagem visual de seus ônibus. É uma lógica autoritária de licitação, de certa forma ilegal, porque contraria os princípios da Lei 8666 no que diz à funcionalidade e ao interesse público (embora esse ilegalidade possa facilmente ser desmentida por desculpas falaciosas e "técnicas"), servindo mais como propaganda política das prefeituras e afirmação política dos secretários de transporte. Essa medida, que visa os eventos esportivos de 2014 e 2016, foi implantada pela primeira vez em Curitiba, durante a ditadura militar. O ato de esconder as empresas de ônibus com uma identidade padronizada dificulta a identificação visual e permite que abusos sejam cometidos à revelia dos passageiros. E faz com que o reconhecimento exato de cada empresa seja um p

FOTOS DE FUTEBOL SATIRIZAM PADRONIZAÇÃO VISUAL DOS ÔNIBUS

Para quem não entende as desvantagens da padronização visual nos ônibus das cidades, que dificulta a identificação exata da empresa que serve determinada demanda de passageiros, nada como uma paródia para ensinar algumas das principais desvantagens. Embora fosse um contexto muito diferente, o futebol estadual é uma maneira de explicar as desvantagens de ver empresas de ônibus usando a mesma pintura, através da analogia dos clubes esportivos. E há o destaque da organizadora, a Confederação Brasileira de Futebol, que ofusca os nomes dos times e dos anunciantes. Além disso, no lugar dos números em si das camisas, há o código "tecnicista" tipo CRV-10 (Camisa 10 do Clube de Regatas do Vasco) e FFC-13 (Camisa 13 do Fluminense Futebol Clube). Sabendo que o futebol é o motivo maior dessa concepção, por sinal tecnicista e autoritária, de "mobilidade urbana", pois elas são feitas explicitamente visando o turismo da Copa de 2014, e pelo fato do esporte ter no

O PARTIDO DA BUSOLOGIA CARIOCA

Por Alexandre Figueiredo Os recentes e lamentáveis episódios envolvendo uma elite reacionária da busologia fluminense e sua campanha "higienista" para a implantação do "pensamento único" no hobby mostram o quanto os busólogos do Rio de Janeiro andam não só divididos, mas também contribuem para piorar a má imagem que costuma ter o hobby na sociedade. Uma elite seguidora do projeto de "mobilidade urbana" de Alexandre Sansão secretário de Transportes do prefeito do Rio de Janeiro, que inclui a padronização visual dos ônibus cariocas, andou fazendo comentários ofensivos contra quem discordasse de seus pontos de vista. Seja através de críticas grosseiras nos fóruns de debates virtuais, seja no violento ataque através de fakes , ou seja, pseudônimos usados nas mensagens digitais, os chamados "busólogos pró-padronização" mostraram um espetáculo de intolerância, reacionarismo e até de completa imprudência, na obsessão de transformar comunidades sobre bus

FASCISMO BUSÓLOGO: TROLAGEM TENTA DESMORALIZAR PETIÇÃO SOBRE TRANSPORTE

AMOSTRAS DA TROLAGEM QUE ADOTA ATÉ FALSIDADE IDEOLÓGICA PARA DESMORALIZAR BUSÓLOGOS. Por Alexandre Figueiredo - Mingau de Aço A busologia fluminense está na beira de um escândalo. Os defensores do projeto tecnocrático do secretário de transportes, Alexandre Sansão, resolveram reagir, comprovando seu nível de intolerância e de total falta de respeito humano. Uma petição criada para reverter a padronização visual nos ônibus cariocas, que anda prejudicando muitos passageiros, através do endereço - http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N20634 - , foi invadida por mensagens ofensivas e zombeteiras por parte daqueles que querem atrapalhar as manifestações que levam em consideração o verdadeiro interesse público, aquele que não se resume a promessas de palanque ou propagandas governamentais. As mensagens usam os nomes meu e de meu irmão, conhecidos na busologia pelo senso crítico e conhecimentos apurados sobre transporte e urbanismo, para "dizer" mensagens de baixíssimo nível.

VIRTUDES DE NOVA FROTA NÃO EVITAM DESGASTE DO SISTEMA DE CURITIBA

REDUÇÃO DE 100 TONELADAS DE POLUENTES É MÉRITO DO FABRICANTE, E NÃO DO SISTEMA DE ÔNIBUS DA CAPITAL PARANAENSE O sistema de ônibus de Curitiba, dentro daquele modelo tecnocrático lançado em 1974, está em franco processo de desgaste. Evidentemente, as pessoas parecem não se dar conta disso, sobretudo as elites que não andam de ônibus na capital do Paraná. Depois que se preveu um colapso no setor, a renovação de frota, tendenciosa, feita em duas etapas, não evita que a saturação do modelo tecnocrático de Jaime Lerner, que se baseia em padronização visual e no poder concentrado do Estado, aconteça e se agrave. Mas como existem elites envolvidas, os tecnocratas paranaenses tentam dar a impressão contrária, mas é bom notar que não existem políticos progressistas na política paranaense, polarizada entre dois grupos conservadores, o de Roberto Requião (PMDB) e Beto Richa (PSDB). Por isso, a "festa" da renovação da frota, que de fato trouxe ônibus melhores, no entanto foi uma medida

PADRONIZAÇÃO VISUAL NOS ÔNIBUS NÃO É IRREVERSÍVEL

Por Alexandre Figueiredo - Blogue Mingau de Aço Os busólogos-pelegos, forjando profecia barata, tentaram assustar seus discordantes dizendo que a padronização visual dos ônibus cariocas é um processo irreversível. "Urubologicamente", tentaram dizer coisas do tipo "não adianta reclamar", "não dá para voltar para trás", "agora é tarde demais". Queriam soar "proféticos", mas apenas tentaram intimidar com seu conservadorismo. "Conservadorismo? Como assim? Conservadores não eram os que combatiam essa novidade?", perguntará algum desavisado. Não. O conservadorismo está mesmo na "novidade" da padronização visual. Primeiro, porque ela é "nova" no Rio de Janeiro, mas já existe em Curitiba desde o auge da ditadura militar. Segundo, porque desde os anos 90 o conservadorismo ideológico usa o "novo" para esconder princípios e ideais velhos. O próprio neoliberalismo aposta sempre no "novo" como maneir