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Mostrando postagens de 2017

TRANSPORTES SÃO SILVESTRE ENCERRA ATIVIDADES

A Transportes São Silvestre, que era uma das tradicionais empresas do Rio de Janeiro e desde 2010 está proibida de adotar sua identidade visual, deixou de circular nas linhas municipais alegando falta de combustível e de dinheiro para pagar seus funcionários. A empresa, cuja área de atuação é a Zona Sul carioca, com ênfase na região de Cosme Velho e Laranjeiras e nos bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon, era uma das 12 empresas que alegam grave crise financeira, fator que torna polêmica a redução das passagens de ônibus de R$ 3,80 para R$ 3,60 e, depois, para R$ 3,40. Isso porque não houve uma política de abatimento fiscal ou outros incentivos para as empresas. A crise teria sido motivada pela concorrência desleal das vans irregulares, que se utilizam do mesmo percurso que as linhas regulares. Outro fator é a falta de autonomia operacional das empresas, por causa dos consórcios, havendo denúncias de tratamento desigual das empresas. Além disso, o fator da pintura padronizad

EDUARDO PAES, QUE IMPÔS PINTURA PADRONIZADA NO RJ, ESTÁ INELEGÍVEL

ALÉM DO EX-PREFEITO CARIOCA, SEU CANDIDATO, DERROTADO, À SUCESSÃO EM 2016, PEDRO PAULO CARVALHO, TAMBÉM NÃO PODE CONCORRER POR OITO ANOS. O Tribunal Regional Eleitoral decidiu por unanimidade condenar o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e seu candidato à sucessão em 2016, Pedro Paulo Carvalho, derrotado pelo atual prefeito Marcelo Crivella, a oito anos de inelegibilidade. A sentença é resultante de uma ação movida por outro concorrente, Marcelo Freixo, do PSOL, que acusa Paes de usar a Prefeitura do Rio de Janeiro para contratar, por R$ 7 milhões, uma consultoria, a McKinsey & Company, para elaborar o programa de governo de Pedro Paulo. O ato consiste em crime de abuso do poder econômico e conduta vedada a agente público. Conforme a decisão do tribunal, Paes e Carvalho terão que pagar, cada um, multa de aproximadamente R$ 106,4 mil. Os dois podem recorrer da sentença, mas não podem entrar com medida cautelar pedindo a suspensão da sentença. Paes é mais um dos e

LAVA JATO QUER INVESTIGAR ESQUEMA POLÍTICO DOS ÔNIBUS DO RJ

Filho do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), Jorge Picciani, e irmão dos políticos Leonardo e Rafael Picciani - este ex-secretário de Transportes do governo Eduardo Paes - , o empresário Felipe Picciani foi preso ontem pela Operação Lava Jato, em sua força-tarefa realizada no Estado do Rio de Janeiro. Embora a Operação Lava Jato seja alvo de controvérsias diversas, pela forma um tanto precipitada e por vezes agressiva que atua nas investigações e inquéritos, a força-tarefa, aqui, coincide com uma perspectiva de que, finalmente, o esquema de corrupção que envolvem políticos e empresários de ônibus do Rio de Janeiro seja investigado pela Polícia Federal. Picciani foi detido no Aeroporto Santos Dumont, na manhã do dia 14, e encaminhado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Na cadeia estão vários presos da divisão fluminense da Operação Lava Jato. Amanhã, o Tribunal Regional Federal da 2ª região (TRF-

PREFEITURA DO RJ QUER RETORNO DOS COBRADORES

DUPLA FUNÇÃO DE MOTORISTA-COBRADOR CAUSA DESCONFORTO NOS PASSAGEIROS E ESTRESSA E ATÉ ADOECE MOTORISTAS, COM A SOBRECARGA NO TRABALHO. A Prefeitura do Rio de Janeiro, através do secretário de Transportes, Fernando MacDowell, pretende reverter todos os retrocessos trazidos pela gestão "tecnocrática" do secretário da pasta durante os governos de Eduardo Paes, Alexandre Sansão. Não é uma tarefa fácil. A equipe de MacDowell estuda o fim do esquartejamento de linhas de ônibus imposto em 2015 - quando o secretário era Rafael Picciani, mas Sansão havia, como subsecretário de Planejamento, concebido a medida - , o fim da pintura padronizada imposta em 2010 e, agora, o fim da dupla função do motorista-cobrador. E isso fora a medida de reduzir a tarifa municipal convencional de R$ 3,80 para R$ 3,60. O fim da pintura padronizada, previsto para este mês, ficou parada pela complexidade dos estudos e várias circunstâncias complexas que dificultam a celeridade das propostas de MacDo

OPOSIÇÃO OBTÉM ASSINATURAS PARA PEDIR ABERTURA DA CPI DOS ÔNIBUS

Parlamentares da oposição na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) obtiveram um número de assinaturas suficiente para solicitar ao plenário a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar irregularidades das empresas de ônibus do Grande Rio. O PSOL comandou a coleta de assinaturas. As assinaturas colhidas totalizaram 27, quando o regimento interno da casa legislativa, sediada no Centro do Rio, determina o número mínimo de 24. O abaixo-assinado também é favorecido pelo fato de que não há CPIs em andamento ao mesmo tempo na ALERJ, o que dá mais chances do pedido ser aceito pelo plenário da assembleia. Uma CPI dos Ônibus chegou a ser feita em 2013 na Câmara Municipal, mas ela foi manipulada pelos próprios aliados do então prefeito Eduardo Paes, que conduziram o processo para favorecer os interesses dos empresários de ônibus. A CPI, na prática, morreu no nascedouro. A nova tentativa é motivada pela prisão de vários membros da cúpula do trans

O "ESPETÁCULO" POR TRÁS DOS ÔNIBUS PADRONIZADOS

É verdade que a diversidade visual, quando as empresas de ônibus exibem suas respectivas identidades visuais, não é garantia de um sistema de ônibus 100% honesto. Mas acobertar as empresas sob uma pintura padronizada torna a corrupção ainda mais fácil e bem mais disfarçada, porque os ônibus "iguaizinhos" dificultam ainda mais os passageiros comuns de identificarem cada empresa de ônibus. Essa ideia vêm à tona quando a Operação Lava Jato, controverso processo de aparente combate à corrupção, prendeu hoje, através do desdobramento chamado Operação Ponto Final, que investiga supostos esquemas de propina envolvendo empresários de ônibus do Rio de Janeiro, 10 suspeitos de movimentar um pagamento de propina de R$ 260 milhões a políticos. A lista, segundo divulgou esta manhã o portal G1, é esta: Mandados de prisão preventiva confirmados: Jacob Barata Filho, empresário do setor de transportes, suspeito de ter recebido R$ 23 milhões em propina (preso) Rogério Onofre, ex-p

SECRETÁRIO MACDOWELL RENUMERA TRONCAIS E INICIA REFORMULAÇÃO DE LINHAS

O acidente com um ônibus do "sistema Troncal" na proximidade do Aeroporto Santos Dumont, no último dia 10, causando mais de 40 feridos e um morto, foi uma grande ironia, se percebermos a notícia de hoje, em que a Prefeitura do Rio de Janeiro anuncia a reformulação de linhas de ônibus com a retomada gradual de trajetos que haviam sido extintos ou "esquartejados". A primeira etapa é a renumeração de linhas troncais que haviam sido criadas como aparente integração das ligações Zona Norte-Zona Sul que perderiam linhas diretas por ônibus. Esse é um plano do atual secretário de Transportes do prefeito Marcelo Crivella, Fernando MacDowell, que está em processo de finalização. A retomada de linhas ceifadas com a "racionalização" de 2015 é uma forma de atender às reclamações dos passageiros, que tiveram diversos transtornos com a suposta integração. Uma passageira chegou a ser assaltada por conta de tanta espera, durante a noite, por um BRT de integração com

SECRETÁRIO MACDOWELL GARANTE: PINTURA PADRONIZADA PODE ACABAR

Em entrevista dada ao jornal Extra no último dia 05, o vice-prefeito do Rio de Janeiro e secretário de Transportes da cidade, Fernando MacDowell, afirmou que pretende cancelar a pintura padronizada nos ônibus. Ele não disse detalhes, mas afirmou que pretende retomar os ônibus "coloridos", que ele havia definido como tradição carioca. O secretário, que também é engenheiro, havia apelado em 2010 para o então prefeito carioca Eduardo Paes não adotar a pintura padronizada. "Outra coisa que queremos mudar é a cor dos ônibus. Vamos voltar aos ônibus como eram antes. (Hoje é) cada área da cidade com uma cor. As empresas também gostaram dessa mudança. Era uma marca do Rio ter os ônibus coloridos", afirmou MacDowell. A pintura padronizada simbolizou um modismo que antecipou uma mentalidade ao mesmo tempo tecnocrática e politiqueira que, hoje, é simbolizada no plano nacional pelo governo Michel Temer (que tem o arquiteto da "república de Curitiba" Jaime Ler

LIVRO USA SISTEMA DE ÔNIBUS PARA EXPLICAR TESES DE DIREITO

Uma boa amostra de como o modelo tecnocrático de sistema de ônibus, vigente em cidades como Curitiba, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, se revela uma grande confusão, apesar das pessoas estarem acostumadas a esse verdadeiro samba do crioulo doido. Um livro para concursos públicos, escrito por um consultor jurídico, explica o que as autoridades nem de longe conseguem entender, já que o modelo tecnocrático de sistema de ônibus, no qual se expressa a pintura padronizada, revela uma noção confusa de relações entre público e privado, dentro de um regime de concessão que proíbe as concessionárias de exibir a sua identidade visual. O livro Direito Administrativo  de Fabrício Bolzan, professor de Direito Administrativo e Direito do Consumidor e formado em Mestrado em Direito do Estado pela PUC de São Paulo, incluiu as relações entre poder público e sistema de ônibus na sua exemplificação sobre conceitos de descentralização e desconcentração. O livro, na segunda edição de 2015, é da

FERNANDO MACDOWELL PROMETE REATIVAR 51 TRAJETOS EXTINTOS PELA "RACIONALIZAÇÃO"

Em entrevista feita ontem ao jornal O Dia, o vice-prefeito do Rio de Janeiro e secretário de Transportes, engenheiro Fernando MacDowell, afirmou que pretende reativar os 51 trajetos extintos ou reduzidos pela "racionalização" do sistema de ônibus carioca feita entre 2015 e 2016. "Aquilo foi a maior estupidez que eu já vi, porque eu sou da época que o Rio se orgulhava de ter a maior frota e o maior sistema de transporte coletivo. Você saía aqui e queria ir lá para não sei aonde, você ia. Agora, tem linha com menos 300 ônibus. Aí pergunto. Viu em alguma delas a tarifa baixar? Não. Por mim, faria algo (nas linhas) com tendência a voltar a ser o que era", disse o secretário. A "racionalização" foi adotada pelo então secretário de Transportes da gestão de Eduardo Paes, Rafael Picciani, mas planejada por seu antecessor Alexandre Sansão, para estimular (e supervalorizar) o uso do Bilhete Único, forçando as baldeações. A ideia de Picciani era reduzir o nú

SEM LUTAR CONTRA PINTURA PADRONIZADA, MPL FOI ULTRAPASSADO PELO MBL

OS ÔNIBUS PADRONIZADOS AÍ AO LADO E NINGUÉM PROTESTA. A medida é bem intencionada, mas é insuficiente e sazonal. O Movimento Passe Livre lembra aquelas linhas de horário de ônibus, que só aparecem em determinados momentos. Tudo porque o grupo tem apenas como pauta protestar contra o aumento das passagens do transporte público, e pouco vai além disso. Em 2013 até tentou avançar, mas se esqueceu de um dos mais graves problemas que afetam os passageiros de ônibus em várias cidades do país: a pintura padronizada dos ônibus, medida originária da ditadura militar e que camufla diferentes empresas de ônibus em uma mesma pintura imposta por autoridades políticas, uma medida que deveria ser considerada obsoleta e ser imediatamente cancelada. Isso porque os ônibus padronizados comprovadamente causam mais transtornos do que vantagens, se é que oferecem alguma. Servem tão somente pelo pálido consolo das autoridades municipais ou estaduais não poderem contar com uma empresa estatal própria

EMPOSSADO, PREFEITO CRIVELLA SUSPENDE "RACIONALIZAÇÃO" DE LINHAS DE ÔNIBUS

CORREDORES DE BRT DE MADUREIRA FIZERAM ANTIGA GESTÃO EXTINGUIR ATÉ LINHAS TRADICIONAIS DE ÔNIBUS. Depois de inaugurar sua gestão com a cerimônia de posse, o novo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, decidiu lançar sua primeira medida para os transportes, aproveitando que o vice-prefeito, o engenheiro Fernando McDowell, acumula também a função de secretário de Transportes. Ele suspendeu o processo de racionalização de linhas de ônibus que estava em curso desde 2015 e que já era um plano da COPPE/UFRJ e do antigo prefeito carioca Luiz Paulo Conde, já falecido, desde o final dos anos 90. A ideia era imitar o padrão de Curitiba - hoje considerado decadente e com eficiência duvidosa - e eliminar as linhas de ligação direta Zona Sul-Zona Norte, substituindo o sistema "integrado" dos serviços Zonas-Centro, supervalorizando o uso do cartão eletrônico, o Bilhete Único. Alguns trajetos de ligação de outras zonas ou mesmo dentro da Zona Norte também foram incluídos no p