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Mostrando postagens de março, 2014

ORIGEM DO MODELO TECNOCRÁTICO DO SISTEMA DE ÔNIBUS COMPLETA 50 ANOS

ATUALMENTE, OS ÔNIBUS CARIOCAS USAM "FARDA". NINGUÉM PERCEBEU A RELAÇÃO DISSO COM A DITADURA MILITAR? Pintura padronizada que extingue as identidades visuais das empresas de ônibus em prol de um visual único, variado apenas em poucos detalhes conforme o consórcio ou tipo de serviço ou área de bairros, imposto por prefeituras ou secretarias estaduais de transporte. Sobrecarga horária de motoristas, que são obrigados a acelerar demais para cumprir os horários das linhas de ônibus, dentro de uma cidade em que cada vez mais o tráfego se congestiona e praticamente se paralisa nos horários de pico. Corredores expressos para ônibus de BRT que derrubam áreas ambientais, prejudicam o comércio popular e obrigam muitos moradores de comunidades populares a, sob precária indenização, morarem bem longe de onde viviam. Estes aspectos, além de muito sensacionalismo na compra de ônibus - com ar condicionado, articulados ou com motores possantes - , sem verificar questões como funcio

ÔNIBUS ENGUIÇADOS OU ACIDENTADOS E ATÉ COM PAINEL SEM IDENTIFICAÇÃO DE CARRO

Enquanto se anuncia a alteração de pontos de ônibus em Ipanema, para as obras do metrô na Zona Sul do Rio de Janeiro, e O Globo lança uma reportagem baseada em foto com a atriz Lucélia Santos pegando um ônibus, eis que irregularidades acontecem na Cidade Maravilhosa e até mesmo no outro lado da Baía da Guanabara. No último fim de semana, foi observado o péssimo estado de conservação do carro C41384, da Real Auto Ônibus (frota do consórcio Transcarioca), na linha 315 Central / Recreio, via Linha Amarela. Com cinco anos de fabricação, o carro parece mais antigo, e sacolejava como nos antigos carros da recém-desativada Turismo Trans1000. Mas o que se nota, também, é que o painel interno do referido veículo não apresentava qualquer tipo de identificação do número do carro. É comum também não haver identificação de carro nos tetos dos ônibus, assim como se deixa de identificar o número e o destino de linhas nos letreiros lateral e traseiro, seja de lona ou digital. Um carro da Tran

EMPRESAS INTERMUNICIPAIS SUCATEIAM FROTA PREVENDO PINTURA PADRONIZADA

ACIDENTE COM ÔNIBUS DA RIO ITA, OCORRIDO HOJE DE MANHÃ, NA AV. PRES. VARGAS, NO RIO DE JANEIRO. Temendo a implantação da pintura padronizada e já sofrendo o poder concentrado dos órgãos estatais de administração do transporte coletivo, as empresas de ônibus intermunicipais deixaram de fazer manutenção em suas frotas que agora também se envolvem em vários acidentes. Empresas como Turismo Rio Ita, Auto Ônibus Fagundes, Transportadora Tinguá, Transturismo Rio Minho, Viação Mauá, Auto Lotação Brasília e Viação Galo Branco já apresentam vários ônibus danificados, que aos poucos parecem apresentar defeitos nas latarias e nas estruturas dos ônibus, que rodam "sacolejando". "Fantasma" da Transmil? Não. Mas talvez seja, por um lado, a intervenção do poder do Estado, que confunde administrar com dominar, fiscalizar com dar ordens. A concentração do poder estatal, cujo símbolo é a pintura padronizada nos ônibus (que vincula as frotas de ônibus à imagem ditada por cada

PADRONIZAÇÃO VISUAL SUGERE QUE PREFEITURAS FAZEM A OPERAÇÃO DOS SISTEMAS DE ÔNIBUS QUE GERENCIAM

Quando dissemos que a padronização de pinturas colocada nas frotas municipais e estaduais, muita gente chia, sobretudo os busólogos. Mas se irmos fundo, analisando detalhadamente o funcionamento de cada sistema, vamos chegar a conclusão que é realmente uma encampação, só que financiada pela iniciativa privada. A padronização de pinturas tem como única finalidade (ÚNICA mesmo!) servir de propaganda das gestões dos sistemas. É uma maneira de prefeitos e governadores, junto com as suas secretarias de transportes, de dizer que quem oferece o serviço de transportes são eles e por isso, a eles é que a população terá que recorrer. Com isso, os passageiros se transformam em reféns das secretarias de transportes, já que não sabem mais como recorrer diretamente às empresas operadoras, cujo direito de identidade é forçadamente refutado. Resta aos passageiros recorrerem apenas as secretarias de transportes, alheias ao funcionamento cotidiano das linhas que gerenciam.  Todo mundo sab