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Mostrando postagens de outubro, 2016

MORTE DE CICLISTA APONTA DECLÍNIO DO SISTEMA DE ÔNIBUS IMPLANTADO EM 2010

Um modelo de transporte que se fundamenta pela tirania do horário dos ônibus numa cidade congestionada, na dupla função do motorista-cobrador, na pintura padronizada nos ônibus, nos veículos superlotados devido à redução de frotas em circulação e no esquartejamento de itinerários visando forçar o Bilhete Único tem mais um motivo que comprova o esgotamento e o declínio irrecuperável deste sistema implantado por Eduardo Paes em 2010. Mais preocupado em manter um sistema de ônibus tecnocrático, com as caraterísticas acima, preferindo o sensacionalismo do que a funcionalidade e o interesse público, esse sistema, que tanto usa e abusa do verbete "mobilidade urbana", pode representar um processo judicial contra a própria Prefeitura do Rio de Janeiro. Isso porque, no acidente que, poucos dias atrás, atropelou e matou uma jovem ciclista, Júlia Rezende, de apenas 19 anos, no bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, sua morte foi facilitada ainda pelo desnível do asfalto,

CANCELAR PINTURA PADRONIZADA NO RJ É POSSÍVEL EM QUALQUER MOMENTO

Depois que o mandato da presidenta Dilma Rousseff foi ceifado pela metade mediante acusações vagas e muito mal explicadas, espera-se tudo nas leis. Para o bem e para o mal. Afinal, até a chamada plutocracia, fã de ônibus padronizados, como o PMDB carioca que serve de uma das bases de apoio do governo do presidente Michel Temer, encarou um osso duro de roer. É verdade que, de uma forma ou de outra, é possível cancelar a pintura padronizada nos ônibus do Rio de Janeiro pelo caráter impopular e arbitrário da medida. A ideia de colocar diferentes empresas de ônibus sob a mesma pintura, a pretexto de delimitar consórcios, tipos de ônibus ou zonas de bairros, mostrou-se maléfica para a população, trazendo infinitas e graves desvantagens. Isso já justifica o cancelamento da medida. Falta vontade política, mas, com um pouco de coragem e respeito aos cidadãos, o secretário municipal de Transportes pode determinar que as empresas de ônibus voltassem a ter suas respectivas identidades visu

RETIRADA DE VEÍCULOS DE PISO BAIXO REVELA ESGOTAMENTO DO SISTEMA DE ÔNIBUS DE 2010 NO RJ

Estão sendo retirados os ônibus de piso baixo que circulavam no Grande Rio, principalmente nas empresas municipais, cerca de um mês depois do encerramento total dos jogos olímpicos de 2016. Só a Transportes São Silvestre anunciou que se livrará de sua frota especializada de CAIO Mondego e CAIO Millennium BRT. Os veículos são muito modernos para a modernidade tecnocrática e autoritária que domina o setor de transporte público, mas ecoa também numa minoria de busólogos reacionários que se comportam, nas mídias sociais, como se vivessem nos tempos do carro-de-boi, preferindo bajular políticos que lançam medidas impopulares do que pensar na realidade do público passageiro. Os veículos de piso baixo são caros, mas funcionais. Com motor traseiro, possuem um acesso com piso na altura da calçada, permitindo que pessoas com limitações na locomoção pudessem entrar nos ônibus sem dificuldade. Das empresas intermunicipais, a Auto Viação 1001 também se livrou de CAIO Mondego, não bastasse

QUAL CAPITAL IRÁ CANCELAR PRIMEIRO A PINTURA PADRONIZADA?

A pergunta deixa autoridades e tecnocratas arrepiados: Qual a cidade que irá cancelar primeiro a pintura padronizada? A medida de colocar diferentes empresas de ônibus sob uma mesma pintura, sob o critério de consórcios, zonas de bairros ou tipos de ônibus, se revela impopular e deficitária diante da promessa de disciplinar o transporte coletivo nas grandes cidades. Por mais que governantes insistam que a medida veio para ficar, num país em que se ceifou o mandato de uma presidenta da República antes de completar o mandato, deve-se esperar que a pintura padronizada deixe de valer antes de terminar os contratos, até pelas irregularidades e transtornos que isso representa. A pintura padronizada nos ônibus mostra seu sinal de esgotamento até mesmo em Curitiba e São Paulo, embora os transtornos e irregularidades tivessem seus casos mais graves no caso do município do Rio de Janeiro, que implantou a medida tardiamente e já em processo de decadência, em 2010. O Rio de Janeiro, em te