sexta-feira, 2 de abril de 2021
MODELO ATUAL DE GERENCIAMENTO DE SISTEMA DE ÔNIBUS ESTÁ CADUCO
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
EDUARDO PAES E SINDICATO DE EMPRESAS DE ÔNIBUS TÊM BENS BLOQUEADOS
A pintura padronizada nos ônibus municipais do Rio de Janeiro, que criou um modismo terrível que contaminou os sistemas de ônibus de cidades como Florianópolis, Recife, Niterói e Teresina e "requentou" as experiências decadentes de Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, serviu de "lona" para a corrupção político-empresarial, não bastasse o fato dos ônibus padronizados causarem confusão nos passageiros em sua jornada cotidiana.
Pois a ficha caiu e Eduardo Paes, mesmo considerado favorito para voltar à Prefeitura do Rio de Janeiro, teve bens bloqueados, junto aos de empresários de ônibus, por envolvimento em possível esquema de corrupção armado justamente pelas licitações de 2010 e por outras operações ilícitas relacionadas.
A decisão divulgada ontem pela 15ª Vara Cível do Rio de Janeiro determinou o bloqueio de bens, num total de R$ 240,3 milhões, do ex-prefeito, do Sindicato das Empresas de Ônibus (Rio Ônibus) e de outras empresas operadoras. A sentença partiu de uma ação judicial movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que divulgou nota dizendo:
"Foi decretada a indisponibilidade dos bens dos consórcios Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz e das respectivas empresas líderes Real Auto Ônibus Ltda, Viação Nossa Senhora de Lourdes S/A, Viação Redentor Ltda e Expresso Pégaso Ltda, até o montante de R$ 511.734.606,00; e também do ex-prefeito do Rio, Eduardo da Costa Paes, do ex-secretário municipal de Transportes, Paulo Roberto Santos Figueiredo, e do Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus), até o montante de R$ 240.340.982,32".
Especula-se que, no caso de Paes retornar à Prefeitura do Rio de Janeiro, ele poderá não mexer com o projeto de sistema de ônibus planejado pelo falecido ex-secretário de Transportes da gestão Marcelo Crivella, Fernando MacDowell, que despadronizou o visual dos ônibus, devido aos escândalos vazados.
Além disso, o anúncio, em São Paulo, do fim da EMTU (Empresa Municipal de Transportes Urbanos), responsável pela padronização visual dos ônibus intermunicipais paulistas, pode representar o fim dos "ônibus iguais", embora não haja indício formal a respeito.
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
DESCULPA DA "POLUIÇÃO VISUAL" NÃO É ARGUMENTO TÉCNICO PARA PADRONIZAÇÃO
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
SOLTEIROFOBIA BUSÓLOGA REVELA GAFE DOS PRÓPRIOS AGRESSORES
Um dos redutos pioneiros do "gabinete do ódio" e do "tribunal da Internet", o Rio de Janeiro tem um costume estranho. Internautas defendem com unhas e dentes qualquer roubada que se venda como pretensa novidade, e quem discordar dela é alvo de linchamento virtual, que em muitos casos pode gerar ameaça de agressão física.
Isso se deve porque, desde que o Rio de Janeiro deixou de ser capital do país e decaiu com a fusão do antigo Estado do Rio de Janeiro (que tinha Niterói como capital) com o da Guanabara (somente a cidade do RJ), os cariocas passaram a ficar ressentidos, se tornaram narcisistas e, diante de tantos retrocessos, eles passaram a aceitá-los por dois motivos: atender a necessidades pragmáticas (dentro daquela desculpa "Não é aquela maravilha, mas é melhor do que nada") e pelo fato de que esses retrocessos são decididos por pessoas dotadas de prestígio e poder.
No sistema de ônibus municipal do Rio de Janeiro, esse fenômeno se deu quando a pintura padronizada, a dupla função motorista-cobrador e o fim das linhas de ligação Zona Norte-Zona Sul, embora fossem medidas prejudiciais à população, foram aceitas por causa do poder político (Eduardo Paes), do prestígio tecnocrático (secretário de Transportes Alexandre Sansão) e o status dos dirigentes esportivos envolvidos com a Copa do Mundo (FIFA e CBF) e as Olimpíadas Rio 2016 (COI, COB).
Na esperança de ganhar um espaço VIP nas arquibancadas e conhecer pessoalmente figuras como Pelé e Ronaldo Fenômeno, além de integrar o gabinete de Sansão, os busólogos passaram a apoiar a pintura padronizada nos ônibus, que virou pivô para lutas fratricidas que revelou a truculência de uma meia-dúzia de busólogos que se achavam donos do hobby e partiam até para ofensas pessoais contra busólogos emergentes.
Uma dessas ofensas gratuitas, dessas brigas digitais - que envolveram invasão de busólogos reacionários a uma petição contra pintura padronizada em ônibus e um blogue de ofensas no qual um busólogo da Baixada Fluminense tinha pressa para ofender busólogos emergentes para, depois, partir para cima de portais como Ônibus Expresso, OCD Holding e Busologia SG/Meu Mover - , envolveu a solteirofobia, que é a depreciação preconceituosa contra pessoas solteiras.
Busólogos que não eram casados eram xingados de "encalhados" e "virgens". Se houvesse um busólogo se divorciando, ele seria xingado pelos agressores de "corno". Tudo dentro do clima de intolerância violenta, na qual a xingação "seu m****" se tornou um clichê. E tais coisas foram feitas porque uma minoria de busólogos que defendia a pintura padronizada nos ônibus, os "padronizetes", queria forçar a unanimidade da medida, ofendendo e humilhando quem era contra.
MULHER NÃO TEM SANGUE DE BARATA; SE ELA DESCOBRE QUE O MARIDO BUSÓLOGO AGRIDE OS OUTROS, ELA SE SEPARA MESMO
Só que humilhar quem é solteiro pode revelar uma gafe que pode custar caro à reputação do próprio agressor. Assim como em todo linchamento virtual, no qual o grupo envolvido na agressão de alguém que discorda do ponto de vista do grupo sofre, com o tempo, agressões internas e o agressor líder passa, depois, a ser denunciado e investigado criminalmente, o agressor que usa a vida de solteiro do seu desafeto para fazer ofensas e difamações pode, na verdade, esconder um fracasso pessoal.
Existem três hipóteses do agressor que ofende a solteirice dos outros:
1) Se o agressor é casado ou tem relação estável com uma namorada, ele vive na sua zona de conforto da conquista há muito tempo realizada e consolidada, e se diverte ofendendo quem não conseguiu o mesmo sucesso. No entanto, seu casamento ou namoro é tão rotineiro que ele já nem tem mais prazer com tal relação, preferindo agredir quem é solitário do que amar a sua companheira;
2) Se o agressor acabou de conquistar uma pretendente, ele até a levou para tomar umas bebidas e comer algum lanche, e decide transar com ela mas não consegue realizar direito o ato sexual, quando ocorre a popular "brochada", a agressão aos solteiros nos dias seguintes pode ser um efeito de uma frustração pessoal vergonhosa que o agressor tenta esconder e compensar;
3) O próprio agressor também é um fracassado, e é considerado um "mala" pela mulherada, sendo também considerado feio, grosseiro e pouco atraente. Diante dessa frustração, o agressor estaria sofrendo inveja a quem também é solteiro mas consegue ser mais digno e mais criativo em seu trabalho do que ele.
Ou seja, agredir os homens solteiros pode indicar não só um pavio curto por parte do agressor, mas também questões de "bilau pequeno". O agressor agride, com risadas e xingações, porque sofreu uma gafe no dia anterior e quer descontar tudo isso. Como ele conta com um "gado de apoio", que são os demais busólogos que lhe são companheiros de sessões de fotografia de ônibus, ele se ilude pensando que está com a moral alta, quando na verdade ele cometeu um sério vexame contra si mesmo.
Em dado momento, o "feitiço" sempre se volta contra o "feiticeiro", é o que diz o ditado popular. O busólogo que agride os outros não pode mascarar sua truculência, bancando o bonzinho nas feiras de transporte e mobilidade urbana, e misturar vitimismo e ameaças perguntando "quem é que me denunciou na Internet?". Agredir os outros é coisa séria e chega um tempo em que um busólogo perde o controle de sua situação e acaba brigando com quem não quer e ficar com a moral bastante baixa.
quarta-feira, 25 de março de 2020
MEDIDA EMERGENCIAL PARA ÔNIBUS CHOCA COM ANTIGA "OTIMIZAÇÃO"
A medida adotada pelo prefeito Marcello Crivella de não permitir que passageiros viajem em pé nos ônibus municipais do Rio de Janeiro é motivada pela pandemia do Covid-19, doença causada pelo coronavírus, cujos efeitos principais incluem febre alta, tosses intensas e problemas respiratórios, que podem causar a morte, como vem ocorrendo com milhares de pessoas no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
A medida para restringir as lotações nos ônibus é uma medida emergencial, para reduzir o risco de transmissão de coronavírus num ambiente de muitos passageiros. Outra medida adotada é, quando há janelas móveis em ônibus com ar condicionado, elas são desprendidas, o ar é desligado e os ônibus circulam com janelas que podem ser abertas para entrar o ar natural.
O curioso é que a medida de limitar as lotações de ônibus se choca com os efeitos naturais que a antiga "otimização" dos trajetos de linhas municipais do Rio de Janeiro, adotado em 2015 e parcialmente desfeito a partir de 2016 - até agora, por exemplo, as linhas troncais não voltaram à antiga numeração e trajetos como a 275 Méier / Candelária não deram lugar aos antigos ramais para a Zona Sul (no caso, a antiga 475 Méier / Jardim de Alah) - , chegou a provocar.
Isso porque, com a proposta do fim da ligação Zona Norte - Zona Sul, haveria baldeação que iria sobrecarregar principalmente as linhas do Centro. A redução das frotas pela metade e a transferência de demanda de linhas da Zona Norte para as linhas da Zona Sul que partem da Central (que já estariam bastante lotadas ao saírem do referido terminal) iriam provocar a superlotação dos ônibus.
Imagine o que seria isso em tempos de coronavírus. Das duas, uma. Ou os ônibus ficariam superlotados, aumentando o risco de contaminação, ou as pessoas teriam que ficar nos pontos, também amontoadas e sob a mesma ameaça, esperando muito tempo por um ônibus que apareça "mais vazio", o que é impossível.
As pessoas acabariam levando muito tempo para embarcar num ônibus, mas seriam contaminadas com muito mais rapidez, e, sem poder ir para um hospital, isso se agravaria, levando à morte. A "otimização", se fosse implantada hoje, daria numa verdadeira carnificina.
sábado, 21 de março de 2020
BOLSONARISTAS POR ANTECIPAÇÃO, BUSÓLOGOS TÊM QUE ATURAR DECADÊNCIA DO GOVERNO
O reacionarismo de muitos busólogos, em especial os do Rio de Janeiro - envolvidos em agressões e ofensas pesadas nas redes sociais, que incluiu até mesmo uma página de "comentários críticos" já denunciada ao SaferNet - , já indicava o comportamento padrão dos violentos bolsonaristas, e o apoio a Jair Bolsonaro já era defendido antes do bolsonarismo virar uma moda nacional.
A defesa, com raras exceções, da pintura padronizada dos ônibus - aplicação da lógica do fardamento militar - , remete muito a essa visão reacionária, difundida a partir da iniciativa do tecnocrata Jaime Lerner, então "prefeito biônico" (nomeado pela ditadura militar) de Curitiba, que, sob a desculpa de delimitar pinturas por bairros ou serviços, escondeu as empresas de ônibus através de uma pintura padrão.
Dependendo do caso, a pintura padronizada pode ser igual em diferentes empresas de ônibus, que é o que ocorre na maioria dos casos, mas pode ser diferente numa mesma empresa de ônibus, no caso desta operar em diferentes cidades, regiões de bairros ou tipos de ônibus.
O reacionarismo dos busólogos, principalmente no Rio de Janeiro, é reflexo do crescimento da busologia que ameaçava a supremacia de uma elite que passou a defender a pintura padronizada nos ônibus na esperança de ocupar postos políticos por intermédio de Eduardo Paes e seu então secretário de Transportes, Alexandre Sansão.
As agressões chegaram ao ponto de ir para o pessoal, como humilhar a condição de alguns busólogos serem solteiros, chamados pejorativamente de "virgens". Só que isso era um tiro no pé, porque a agressão, neste sentido, escondia o verdadeiro motivo: os busólogos que xingavam a solteirice de outros haviam falhado na conquista ou na transa sexual nas noitadas e queriam descontar nos outros a mancada pessoal.
E mesmo quando os busólogos que humilham a solteirice dos outros serem casados ou estarem namorando, suas companheiras não têm sangue de barata. Mulher nenhuma gosta de ver marido ou namorado humilhando homens solteiros e, quando sabe dessas agressões, a separação é certa, fazendo com que os valentões tenham o "privilégio" de serem alvo de suas próprias gozações.
As agressões incluíram xingações como "seu m****" que repetiam como se fosse um disco pulando. E os agressores, que inicialmente adotavam um vitimismo chantagista, querendo perguntar quem denunciou suas agressões, tiveram que ser repreendidos até pelos seus pares, depois que outros busólogos foram denunciar um valentão que elevou o tom das agressões e ofendia gratuitamente busólogos emergentes.
O golpe político de 2016, curiosamente, surgiu de um protesto contra aumento de tarifas de ônibus, feito por estudantes três anos antes. Inicialmente, as manifestações não tinham cunho ideológico, mas havia o silêncio generalizado sobre os ônibus padronizados, mesmo quando igualar diferentes empresas de ônibus sob uma mesma pintura confunde os passageiros comuns e favorece a corrupção político-empresarial no setor.
O modus operandi bolsonarista dos busólogos, aliás, faz ignorar ou esnobar a dificuldade que as pessoas comuns, cheias de tantos afazeres, têm em reconhecer as empresas sob uma mesma pintura ou sob a "sopa de letrinhas" dos códigos alfanuméricos. O mais violento dos busólogos agressores chegou a dizer, nas redes sociais, em relação a um ônibus padronizado da Auto Viação Jabour, com arrogância tipicamente bolsomínion: "Até cego sabe que empresa é essa".
O grande problema é que esses busólogos arrogantes pensam que pegar ônibus é como ir a um parque de diversões. Como bolsonaristas por antecipação, eles defendiam causas anti-populares como estas:
1) REDUÇÃO DRÁSTICA DE ÔNIBUS EM CIRCULAÇÃO - A desculpa é fazer o transporte ficar mais rápido, o que é impossível, diante do grande tráfego de veículos nas cidades, que as pistas exclusivas não conseguem resolver totalmente. Os busólogos que defendem essa causa não sabem que uma das maiores revoltas dos cidadãos é a espera prolongada pelo ônibus desejado.
2) DUPLA FUNÇÃO DE MOTORISTA-COBRADOR - Alguns busólogos agressivos fingiam questionar a dupla função do motorista-cobrador (que sobrecarrega o trabalho do motorista, já tendo que se concentrar no volante), mas foi só jogo de cena para agradar membros mais prestigiados.
3) FIM DA LIGAÇÃO ZONA NORTE-ZONA SUL DAS LINHAS CARIOCAS - Achando que Bilhete Único é brinquedo e pegar ônibus é como ir a parques de diversões, os busólogos mais reacionários, alternando entre desculpas "técnicas" - já trazidas pelos tecnocratas da Prefeitura do Rio de Janeiro - e ofensas gratuitas, defendiam a baldeação radical e abusiva dos ônibus municipais cariocas, ignorando que nem todo mundo vai da Zona Norte a Zona Sul para ir à praia.
O golpe político que tornou-se um efeito indireto de um protesto contra aumento das passagens chegou ao bolsonarismo que já era defendido, por antecipação, por uma elite de busólogos, mesmo antes de Jair Bolsonaro virar o "mito".
Mas, agora, com a crise atingindo o governo Bolsonaro, que perdeu uma boa parcela de aliados e ameaça ser tirado do poder - até agora, nada menos que sete pedidos de impeachment foram protocolados pela Câmara dos Deputados - , além de ter perdido o apoio da grande mídia, que agora faz campanha contra o presidente, como ficam os busólogos bolsonaristas?
A situação fica mais ou menos como os bolsomínions estão sofrendo. É uma fase em que os agressores já não conseguem controlar as consequências de seus atos, sofrendo o repúdio até dos próprios amigos e virando até mesmo "vidraça" por conta do exagero de suas agressões.
Isso diz muito ao "bus-sonarismo" ou "bolsologia" que tentavam prevalecer no hobby, mas que em breve será uma minoria de envergonhados, que ignoram o ditado popular que diz: "o feitiço um dia se voltará contra o feiticeiro".
segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
CARLOS ROBERTO OSÓRIO ADMITE QUE EMPRESAS DE ÔNIBUS FIZERAM DOAÇÃO DE CAMPANHA
O ex-secretário municipal de Transportes do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, Carlos Roberto Osório, em debate realizado com moradores na Ilha do Governador, admitiu que os empresários de ônibus fizeram doações de campanhas para políticos.
Ao lado do ambientalista Sérgio Ricardo, que descreveu tal denúncia, Osório balançou a cabeça de forma convicta e admitiu dizendo "É verdade". Osório também admitiu que as empresas encomendaram um estudo tendencioso para justificar o aumento das passagens.
Osório era secretário quando os ônibus executivos adotaram padronização visual. A pintura adotada era de fundo azul escuro com a palavra "Executivo", que confundia ainda mais os passageiros do que os ônibus urbanos, porque nem a diferença de consórcios era identificada. A pessoa podia pegar um ônibus para o Engenho de Dentro pensando ir para Santa Cruz e, assim, perder tempo e dinheiro.
A pintura padronizada cada vez mais se comprova ser um pano de fundo para a corrupção político-empresarial, na medida em que dificulta às pessoas a identificação visual de uma empresa de ônibus. Com essa dificuldade, os passageiros, além de ter que dobrar a atenção para evitar embarcar no ônibus errado, também têm dificuldade para identificar a empresa que presta mau serviço à população.
Osório tenta livrar-se da culpa e afirma que hoje só tem ele como doador de campanha, através de um fundo de R$ 75 mil. Atualmente ele está no PSDB, enquanto Eduardo Paes está no DEM. Ambos são pré-candidatos à sucessão de Marcelo Crivella na Prefeitura do Rio de Janeiro.