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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

A Padronização está indo muito além da conta

       A prefeitura não contente em padronizar os ônibus e as cabines dos despachantes, agora também deu órdem para padronizar reboques e até muros e portões das garagens das empresas de ônibus. Vejam as fotos do reboque da Matias.     Do jeito que está, fica parecendo que a prefeitura estatizou as empresas de ônibus, coisa que de fato  não ocorreu. Inicialmente era para ser apenas os ônibus urbanos e nada mais, porém até porta de garagem recebeu pintura padronizada. Quem me passou isso foi o colaborador Marcelo Delfino que disponibizará fotos em breve.      Vale lembrar que esta padronização está confundindo a cabeça dos usuários de forma muito séria. Tem muita gente ja pegando ônibus errado. A prefeitura, quando perguntada sobre isso, sempre responde de forma mal criada dizendo que isso é apenas uma regra burocrática feita para organizar o sistema de ônibus, que agora as empresas estão em consórcios e que existe em qualquer cidade do país, ou seja, ela quer imitar tudo de ruim d

Sobre o sistema viário de Copacabana e a inutilidade da padronização

       Hoje eu usei o novo sistema viário criado pela prefeitura, chamado de BRS (Bus Rapid Service). Para mim, que não ando de carro e nem pego determinadas linhas, não fez muita diferença, mas para quem tem carro, usa táxi ou pega linhas para o subúrbio, foi só transtornos. Muita gente penou para achar a linha de sua preferência e várias pessoas foram pegas de surpresa. Foi lastimável.                                    Ponto de ônibus desativado no novo sistema.      Ponto de ônibus próximo a Rua Siqueira Campos escolhido como ponto do novo sistema.              Folheto explicativo explicando o novo sistema de transportes.       Diante disso, a prefeitura contratou uma empresa de publicidade e começou a distribuir folhetos a população para poder usar o novo sistema, coisa que ela não fez quando resolveu padronizar os ônibus e quando decidiu mudar os números das linhas. Nestas situações a prefeitura foi taxativa, disse que as pessoas teriam que se virar

Paranapuan faz sutil protesto contra padronização

A empresa Paranapuan acaba de receber seus ônibus para as chamadas linhas "M", na pintura do serviço Metrô-ônibus. Acho justo que serviços diferenciados tenham, pintura padronizada. Mas a frota convencional não deveria ter padronização. A maior parte das empresas também está contra a padronização e sempre arruma um jeito de protestar contra. Além da manutenção das pinturas personalizadas em seus sites, a Paranapuan inova com uma tarja nas cores da pintura tradicional na parte inferior do pára-brisa. É o jeito que ela encontrou para manter a sua identificação. Essa pintura padronizada está dando dor de cabeça em muita gente, e não por motivos estéticos. A dificuldade de identificação serviu para manter erros, criar novos erros e confundir ainda mais a população.

CAMPO GRANDE NÃO-PADRONIZADO APARECERÁ NA INTERNET

Enquanto os erros do projeto de padronização visual do Rio de Janeiro não se tornam conhecidos na sua ineficácia, quem reage contra essa medida arbitrária, expressão de um modelo tecnocrático de transporte coletivo que, mesmo decadente, será mantido para o bem de uma elite de dirigentes esportivos em 2014 e 2016, fará o que pode. No nosso caso, vamos mostrar ônibus novos do Rio de Janeiro sem a mesmice do visual padronizado. Uma das estreias é da Transportes Campo Grande. Integrante do Consórcio Santa Cruz, um dos braços da paraestatal Cidade do Rio de Janeiro, a Campo Grande nunca teve carros da CAIO Apache VIP 2 com o visual original e bonito da empresa. Por isso, resolvemos lançá-lo com o visual que teria se tal medida arbitrária e politiqueira - que anda seduzindo uma minoria de busólogos que sonham, talvez, com cargos políticos no futuro - tivesse, ao menos, sido vetada. As primeiras fotos aparecem aqui, em primeira mão, que serão depois divulgadas amplamente em outros sítios vinc

INTERNAUTA REGISTRA ÔNIBUS INFESTADO DE BARATAS EM SP

COMENTÁRIO DESTE BLOG: Este é o "moderno" transporte paulistano, seguidor do "moderno" padrão de transporte coletivo lançado por Jaime Lerner e ainda vigente em Curitiba. A SPTrans não consegue administrar as empresas, diante da concentração de poder em que a Secretaria Municipal de Transportes detém sobre as empresas, mas ter mais poder não significa necessariamente administrar melhor. Afinal, mais irregularidades aparecem nesse modelo já implantado no Rio de Janeiro, e este é um aviso do que os cariocas vão enfrentar a partir do próximo ano. Internauta registra ônibus infestado por baratas em São Paulo A SPTrans informou que o veículo será dedetizado nesta quarta-feira (9). 'Foi um alvoroço dentro do ônibus', conta o internauta. Por Tadeu Menezes, internauta - enviado para o portal G1 Uma infestação de baratas assustou os passageiros de um ônibus nesta terça-feira (8), em São Paulo. "Peguei o ônibus na Avenida Nove de Julho às 14h17 e desembarquei na

CONFUSÕES DA PADRONIZAÇÃO VISUAL

SE UM BUSÓLOGO ATENTO CORRE RISCO DE CONFUNDIR ÔNIBUS, QUANTO MAIS UM CIDADÃO COMUM. Ontem fui fazer prova de concurso, no Castelo, centro do Rio. Isso depois de uma madrugada acordado, seja porque dormi tarde ao som de um "baile funk" nas proximidades, seja porque, num breve sono, tive que acordar mais cedo para não voltar a dormir e acordar com dificuldade. Pois bem, eu, que sou busólogo e observo bastante os ônibus, posso estar sujeito à confuões quanto ao reconhecimento de um ônibus, quanto mais o cidadão comum, ou mesmo os busólogos que se arrogam de "nunca serem capazes de confundir o ônibus que pretendem pegar". Conhecer chassiz de longe não é garantia de que fulano consiga sempre discernir ônibus de linhas diferentes com o mesmo visual padronizado. Depois de ver um Real Auto Ônibus, com visual padronizado Intersul, na linha 127 Rodoviária / Copacabana (que eu cheguei a pegar, com minha família, ainda nos tempos da Mercedes-Benz O-362, em 1978), ao ve

COMEÇA A POLITICAGEM BUSÓLOGA

As artimanhas do poder surgem na surdina. Poucos percebem. Crédulos surgem, achando que o grupo politiqueiro emergente representa "o novo", sem perceber se eles de fato defendem a justiça social ou o interesse público. Há grupos políticos que defendem o interesse público, mas eles são raros e eventuais. Não é o caso dos que defendem a padronização visual dos ônibus, medida que na verdade é um carro-chefe de todo um processo politiqueiro de concentração de poder das Secretarias de Transporte, sob o pretexto de "disciplina" que foi o mesmo utilizado pelos generais quando instauraram a ditadura militar, em 1964. Alias, não é à toa, afinal os ônibus tornam-se fardados. Aí, de repente, surgem defensores do nada, que tentam desqualificar discordâncias, porque sabem que vão ganhar alguma vantagem por trás de tal defesa. No Rio de Janeiro, costura-se uma aliança entre busólogos e autoridades, sobretudo nas pessoas do prefeito carioca Eduardo Paes e do governador fluminense

E se na cidade de São Paulo não existisse padronização?

      Numa cidade onde ficam as sedes das principais agencias de publicidade e aonde juntamente com o Rio determinam a cultura do pais, veja na postagem do blog Willy Bus como ficaria os ônibus desta cidade se a padronização nunca tivesse existido. Vejam! " Futuro distante impossível SP Como seria se as empresas de São Paulo não tivessem pintura padrão SPTrans Induscar CAIO Apache Vip II - Santa Brígida Induscar CAIO Apache VIP II - Himalaia Induscar CAIO Apache VIP II - Cooperativa Fênix Induscar CAIO Apache VIP II - Gatusa Induscar CAIO Apache VIP II - Gato Preto Induscar CAIO Apache VIP II - Tupi Postado por Willy Bus às 16:40 " http://willybusvax.blogspot.com/2010/04/futuro-distante-impossivel-sp.html