Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2020

CARLOS ROBERTO OSÓRIO ADMITE QUE EMPRESAS DE ÔNIBUS FIZERAM DOAÇÃO DE CAMPANHA

O ex-secretário municipal de Transportes do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, Carlos Roberto Osório, em debate realizado com moradores na Ilha do Governador, admitiu que os empresários de ônibus fizeram doações de campanhas para políticos. Ao lado do ambientalista Sérgio Ricardo, que descreveu tal denúncia, Osório balançou a cabeça de forma convicta e admitiu dizendo "É verdade". Osório também admitiu que as empresas encomendaram um estudo tendencioso para justificar o aumento das passagens. Osório era secretário quando os ônibus executivos adotaram padronização visual. A pintura adotada era de fundo azul escuro com a palavra "Executivo", que confundia ainda mais os passageiros do que os ônibus urbanos, porque nem a diferença de consórcios era identificada. A pessoa podia pegar um ônibus para o Engenho de Dentro pensando ir para Santa Cruz e, assim, perder tempo e dinheiro. A pintura padronizada cada vez mais se comprova ser um pano de fundo para a

MOVIMENTO PASSE LIVRE DEVERIA LUTAR CONTRA PADRONIZAÇÃO VISUAL

Os recentes protestos contra o aumento das tarifas de ônibus de São Paulo, organizado pelo Movimento Passe Livre, tirou o grupo do limbo, depois que os acontecimentos derivados do golpe político de 2016, ou mesmo precedentes como as jornadas de Junho de 2013, fizeram o grupo ser confundido com o Movimento Brasil Livre, surgido há sete anos. O MPL reassumiu uma pauta progressista e continua se manifestando, desta vez contra o reajuste no valor de R$ 4,30 para R$ 4,40. O grupo reivindica transporte gratuito para estudantes e também luta para que seja investigada a corrupção político-empresarial envolvendo sistemas de ônibus. A atuação é louvável, mas o Movimento Passe Livre comete um gravíssimo erro de não lutar contra a pintura padronizada nos ônibus, tida como uma "verdade absoluta" para o setor. Entendida como um suposto meio de disciplinar os sistemas de ônibus, através de uma lógica moralista e militar vinda do período ditatorial, a pintura padronizada nos ôni

DELAÇÃO DE EX-PRESIDENTE DA FETRANSPOR DENUNCIA EDUARDO PAES

Pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, o ex-titular do cargo Eduardo Paes é acusado de envolvimento em esquema de propinas da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes do Estado do Rio de Janeiro), segundo delação do ex-presidente da entidade, Lélis Teixeira. As denúncias também citam o atual prefeito, Marcello Crivella, mas apontam que o grosso da corrupção ocorreu justamente na gestão do ambicioso Paes, que atravessou eventos esportivos realizados no Estado, como parte da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas Rio 2016. É claro que acabar com a pintura padronizada nos ônibus não resolve em momento algum a corrupção no setor, mas é justamente confundindo diferentes empresas de ônibus com uma mesma identidade visual que se facilita, ainda mais, a corrupção, quando a sociedade perde a noção de identificação visual que poderia diferir uma empresa de ônibus de outra e permitir o reconhecimento de empresas deficitárias. E foi essa lógica que Eduardo Paes, que não med