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Mostrando postagens de janeiro, 2012

VIRTUDES DE NOVA FROTA NÃO EVITAM DESGASTE DO SISTEMA DE CURITIBA

REDUÇÃO DE 100 TONELADAS DE POLUENTES É MÉRITO DO FABRICANTE, E NÃO DO SISTEMA DE ÔNIBUS DA CAPITAL PARANAENSE O sistema de ônibus de Curitiba, dentro daquele modelo tecnocrático lançado em 1974, está em franco processo de desgaste. Evidentemente, as pessoas parecem não se dar conta disso, sobretudo as elites que não andam de ônibus na capital do Paraná. Depois que se preveu um colapso no setor, a renovação de frota, tendenciosa, feita em duas etapas, não evita que a saturação do modelo tecnocrático de Jaime Lerner, que se baseia em padronização visual e no poder concentrado do Estado, aconteça e se agrave. Mas como existem elites envolvidas, os tecnocratas paranaenses tentam dar a impressão contrária, mas é bom notar que não existem políticos progressistas na política paranaense, polarizada entre dois grupos conservadores, o de Roberto Requião (PMDB) e Beto Richa (PSDB). Por isso, a "festa" da renovação da frota, que de fato trouxe ônibus melhores, no entanto foi uma medida

PADRONIZAÇÃO VISUAL NOS ÔNIBUS NÃO É IRREVERSÍVEL

Por Alexandre Figueiredo - Blogue Mingau de Aço Os busólogos-pelegos, forjando profecia barata, tentaram assustar seus discordantes dizendo que a padronização visual dos ônibus cariocas é um processo irreversível. "Urubologicamente", tentaram dizer coisas do tipo "não adianta reclamar", "não dá para voltar para trás", "agora é tarde demais". Queriam soar "proféticos", mas apenas tentaram intimidar com seu conservadorismo. "Conservadorismo? Como assim? Conservadores não eram os que combatiam essa novidade?", perguntará algum desavisado. Não. O conservadorismo está mesmo na "novidade" da padronização visual. Primeiro, porque ela é "nova" no Rio de Janeiro, mas já existe em Curitiba desde o auge da ditadura militar. Segundo, porque desde os anos 90 o conservadorismo ideológico usa o "novo" para esconder princípios e ideais velhos. O próprio neoliberalismo aposta sempre no "novo" como maneir

BLOGUE USA FUTEBOL PARA EXPLICAR EQUÍVOCO DA PADRONIZAÇÃO VISUAL

IMAGINE SE OS UNIFORMES DO FLAMENGO, FLUMINENSE, BOTAFOGO E VASCO FOSSEM EXATAMENTE IGUAIS? Por Alexandre Figueiredo - Mingau de Aço O blogue Expobesta, numa grande sacada, realizou um tópico satírico bastante didático, juntando o fato de que a padronização visual dos ônibus nas capitais brasileiras, inclusive o Rio de Janeiro, é um dos carros-chefes da mobilidade urbana feita - propositadamente - para fins turísticos durante os eventos esportivos de 2014 e 2016. E, como 2014 é o ano do maior desses eventos, a Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, nada como usar o futebol para entendermos as desvantagens da padronização visual dos ônibus cariocas. Transferindo a medida para os uniformes dos times esportivos, o texto, através do tom satírico, cita as argumentações "técnicas" que viabilizaram a hipotética medida. Entre as "justificativas" apresentadas para a medida, estavam alegações como "disciplina" e "fim da corrupção", além de garantir que a confusã