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EDUARDO PAES, QUE IMPÔS PINTURA PADRONIZADA NO RJ, ESTÁ INELEGÍVEL

ALÉM DO EX-PREFEITO CARIOCA, SEU CANDIDATO, DERROTADO, À SUCESSÃO EM 2016, PEDRO PAULO CARVALHO, TAMBÉM NÃO PODE CONCORRER POR OITO ANOS.

O Tribunal Regional Eleitoral decidiu por unanimidade condenar o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e seu candidato à sucessão em 2016, Pedro Paulo Carvalho, derrotado pelo atual prefeito Marcelo Crivella, a oito anos de inelegibilidade.

A sentença é resultante de uma ação movida por outro concorrente, Marcelo Freixo, do PSOL, que acusa Paes de usar a Prefeitura do Rio de Janeiro para contratar, por R$ 7 milhões, uma consultoria, a McKinsey & Company, para elaborar o programa de governo de Pedro Paulo. O ato consiste em crime de abuso do poder econômico e conduta vedada a agente público.

Conforme a decisão do tribunal, Paes e Carvalho terão que pagar, cada um, multa de aproximadamente R$ 106,4 mil. Os dois podem recorrer da sentença, mas não podem entrar com medida cautelar pedindo a suspensão da sentença.

Paes é mais um dos envolvidos no projeto turístico-urbanístico do Rio de Janeiro para 2014 e 2016, que incluiu a pintura padronizada nos ônibus, a sofrer decadência. Independente de estarem presos ou depois liberados, vários envolvidos foram alvos de alguma condenação, como o ex-governador fluminense Sérgio Cabral Filho e o empresário de ônibus Jacob Barata Filho.

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