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Uniformização visual mais postura criminosa das empresas na relação com os passageiros ocultam crimes de trânsito gravissímos

    Não é só o nome do motorista que escondem não. O nome e sua identidade visual também foram ocultadas pela prefeitura quando obrigou as empresas a adotar esta uniformização visual, onde o nome da empresa não aparece, o nome do consórcio (que só existe no papel) pouco aparece, mas em compensação o nome da prefeitura aparece bem grande. Até o número de ordem que aparecia bem grande na traseira já não é mais visivel facilitando o motorista de fugir do lugar. Lembre-se, uniformização visual esconde mazelas gravissímas das empresas de ônibus.

  Empresas de ônibus escondem nome de motoristas em 42% das infrações no Rio


Quatro em cada dez multas de trânsito aplicadas contra ônibus na cidade do Rio não têm dono. Segundo o Detran, das 42.626 infrações anotadas nos primeiros quatro meses do ano, 42,24% foram, na verdade, uma punição às empresas que não indicam o nome do condutor ao volante. Esse pode ser o caso do motorista André Martins Navarro, que provocou o acidente no qual morreram cinco pessoas e outras 20 ficaram feridas, na última terça-feira, na Avenida Brasil. Mesmo sem multas aplicadas em seu nome, ele já respondia a dois processos judiciais relativos a colisões com vítimas.

Assim, foram registradas de fato 24.619 multas nas ruas. Procurada, a Rio Ônibus nega se tratar de uma estratégia para evitar que motoristas fiquem impedidos de dirigir por atingirem o limite de 20 pontos no prontuário de infrações do Detran. (Extra Online/Redação)

Informativo Rio

Comentários

  1. Como já comentei, fica uma sensação de que enguiços, péssima conservação e acidentes aumentaram após o fardamento, mas, o mais importante disso tudo aí é como surgiu essa tal City Rio cuja origem é essa licitação de fachada de 2010 (sem contar a licitação de fachada de Niterói desse ano onde uma empresa séria está com os dias contados como a Araçatuba).

    Numm sistema que incentiva os supermonopólios, ou seja, monopólios de empresas inchadonas com mais de 400 carros (quando o normal seria, no máximo, 350 a 380 carros) e tal onde essa tal City Rio é uma delas.

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