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CRISE FAZ ESTADO DO RJ SUSPENDER BILHETE ÚNICO INTERMUNICIPAL


Diante da crise generalizada que vive o Estado do Rio de Janeiro, que se reflete principalmente na Economia, o Bilhete Único das linhas intermunicipais não só de ônibus mas também de Barcas, Metrô e o trem, será suspenso a partir de segunda-feira.

A informação foi divulgada em conjunto pela Fetranspor, SuperVia, Metrô Rio e CCR Barcas. As vans também não terão mais o benefício do desconto tarifário na integração dos transportes coletivos. A medida valerá a partir de 0h e os passageiros terão que pagar mais uma tarifa comum.

"A suspensão está prevista na Lei estadual nº 5.628/2009, cujo artigo 21 determina que, na hipótese de o Estado não depositar o valor do subsídio, ficam os concessionários e permissionários do serviço desobrigados a efetuar a tarifa integrada para os passageiros que utilizam o Bilhete Único Intermunicipal", afirma a nota conjunta.

A Secretaria de Transportes do Governo do Estado do Rio de Janeiro afirmou que o atraso dos pagamentos se deu pela crise que força o governador Luiz Fernando Pezão a propor um austero corte de gastos. No entanto, o órgão afirmou que estuda um meio para arcar com as despesas com as concessionárias e reestabelecer o benefício para os passageiros.

MUNICIPAIS - Não houve informação nem rumores sobre o fim do Bilhete Único nas linhas municipais do Rio de Janeiro. Mas imaginemos que não houvesse revertida a medida do fim da ligação direta das Zonas Norte e Sul por ônibus e o Bilhete Único municipal tivesse sido suspenso.

Como seria complicada a vida dos passageiros diante desta situação. Não fosse a ação do Ministério Público do Rio de Janeiro e o fato de que a suspensão não atingisse o uso de cartão eletrônico nas linhas municipais, os passageiros teriam que pagar mais de uma passagem.

A crise financeira se deu pela própria farra política do PMDB carioca. O grupo político chegou a ser blindado por uma parcela de busólogos cariocas, que chegou a fazer uma agressiva "patrulha ideológica" para defender a pintura padronizada e outras medidas impopulares. Um busólogo da Baixada Fluminense, adepto de Eduardo Paes e Sérgio Cabral Filho, chegou a fazer um blogue calunioso contra desafetos, mas, depois de denunciada para a SaferNet, a página foi tirada do ar.

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