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Prefeitura admite de forma não oficial o fracasso da padronização na propaganda do bilhete único

       





       Campanha do bilhete unico da prefeitura publicada na Veja Rio no dia 11 de dezembro de 2010. Aqui, a prefeitura não usa padronizados, o que pode indicar admissão de fracasso e não aceitação da pintura padronizada perante a população que encontra dificuldades em aceita-la.

         Campanha do bilhete unico utilizando a padronização publicado no jornal O Globo em novembro de 2010.
     Hoje, dia 11 de dezembro, por volta das 22:30, fui a livraria Letras e Expressões com minha esposa ler e comprar revista. E para minha surpresa, vi uma propaganda bastante insólita na Veja Rio sobre o Bilhete Ùnico Municipal. Até ai, nada de mais, se não fosse por um detalhe: a propaganda não mais mostra os ônibus padronizados e sim os ônibus da empresas Alpha e São Silvestre com suas cores originais. Isso pode até não significar nada, mas a prefeitura ao colocar fotos de ônibus com as pinturas originais das empresas de ônibus significa que inidretamente a padronização pode não está dando certo como também não está sendo bem aceita pela população. Ainda mais que a prefeitura além de impor isso, não fez campanha para divulgar tal medida perante a população e ainda não conta com o apoio dos empresários que estão implantando a padronização em marcha bem lenta e ainda tem o fato dela ser pouco funcional em termos de denuncia e orientação dos passageiros, pois do jeito que está confunde os passageiros. Ao percerber isso, a prefeitura que tinha feito uma campanha publicitária em novembro com os ônibus padronizados agora está fazendo com ônibus não padronizados, mostrando ainda que não admitindo, o quanto ela é um equivoco para a cidade. Diante disso, e que há ainda mais possibilidade para que esta padronização caia, pois a prefeitura mostrou uma brecha para isso. Portanto vamos lutar para que isso caia. Pensem nisso!

Comentários

  1. Tomara que caia. Entretanto, é um assunto em "OFF" desse blog, mas, uma outra preocupação é a "RIOITIZAÇÃO" na Zona Oeste, ou seja, não se sabe se caiu ou não por falta de transparência o limite de cada empresa de ter 499 carros onde SUPONHO que, SEM QUERER, ou sr.Lacerda ou secretário de transportes dele impediu já em 1962 o que chamo de supermonopólios, ou seja, empresas superinchadonas fazendo o seu monopólio como a Rio Ita fez até 2001 quando repassou algumas linhas para a Fagundes que era minúscula. Por isso a expressão "RIOITIZAÇÃO" que não é bom do ponto de vista da concorrência na Zona Oeste.

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