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A batalha antipadronização dos ônibus do Rio ainda não está perdida

                              Este cartaz está sendo colado em diversas partes da cidade.


        Embora muita gente ache que seja uma luta perdida, a campanha anti-padronização promovida por este blog continua de vento e popa. Muitas pessoas com as quais tenho contato nas ruas repudiam esta padronização feita pelo Eduardo Paes, pois entendem que seu objetivo é politico e não administrativo. Nesta última quinta-feira, dia 9 de dezembro, tive a grata surpresa de ver um motorista da Rio Rotas (empresa que de fato é um consórcio, pois representa duas empresas virtualmente extintas como a Santa Sofia e Ocidental, ao contrário da Pégaso que continua completamente independente) fazendo campanha por contra própria da padronização imposta pela prefeitura ao mostrar que a mesma já está trazendo transtornos na vida do carioca que já está embarcando em ônibus errado e o fato de que num caso de mau serviço prestado por rodoviários ou por empresas não ter como ser denunciado.
      Obviamente, aproveitei a deixa para fazer uma campanha conjunta dentro do ônibus que este motorista estava dirigindo,  era o 358( antigo S11). Vale lembrar que este mesmo motorista pro pros que fizéssemos passeata na Rio Branco ou na Presidente Vargas, o que não é má ideia. Vale lembrar que os passageiros do ônibus em que eu estava apoiaram a medida e eu aproveitei para repassar o cartaz do movimento antipadronização que vocês leitores poderão ver, baixar e divulgar para o maior número de pessoas possíveis. Até os despachantes e rodoviários de outras empresas como a Campo Grande, por exemplo, participaram desta campanha informal que ocorreu dentro deste ônibus, o que mostra o quanto os passageiros, rodoviários e até empresários de ônibus não estão nada satisfeitos com este uso politico e arbitrário desta medida, cujo objetivo é apenas maquiar uma licitação mal feita e principalmente fazer campanha politica com propriedade alheia como fazem muitos politicos em diversas cidades do pais. Para se ter uma ideia disso, eu embarquei num ônibus padronizado da Viação Alpha neste mesmo dia, para ver se ha alguma modificação interna no interior destes veiculos como campanhas educativas ao uso da padronização, modificação dos bancos, layout dos itinerários e etc e como ja era de se esperar, não havia modificação alguma no interior destes veiculos, como também pude ver num ônibus da Campo Grande que foi exposto na Fetransrio e num que embarquei da Braso Lisboa ontem, o que mostra o quanto isso é uma verdadeira maquiagem. Este mesmo prefeito não satisfeito, está padronizando também cabines de despachantes e fora da área de transportes até quiosques de praia que obviamente acabaram provocando muita confusão para os banhistas na hora de achar os quiosques de sua preferência.
      Diante disso, não podemos ficar parados.. Temos que fazer protestos e barrar de todas as formas que equipamentos publico ou mesmo concedidos a iniciativa privada sejam usadas para fins politicos e eleitoreiros. Temos que dar um basta nisso enquanto é tempo. Pensem nisso!

Baixem o cartaz do protesto e vamos a luta!

Comentários

  1. Até imagino aqueles empresários que estão incomodados: aqueles que tiveram pinturas tradicionais ou gastaram uma grana contratando designer's e tal para a repintura dos carros embora fosse contrário a uma mumdança de pintura, mas, isso é o de menos: é o uso político desse episódio porque não tem mais a CTC para fazer as politicagens.

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  2. Fiquem tranquilos,por que em 2013,se o prefeito Eduardo Paespalho não for reeleito nas eleições de 2012,os onibus do Rio de Janeiro voltarão ao normal!!!

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