A crise do modelo tecnocrático de sistema de ônibus, com poder concentrado no Estado que impõe sua imagem até na pintura padronizada para as empresas, acumula cada vez mais incidentes dramáticos.
Em São Paulo, dois ônibus bateram na proximidade da Av. Bandeirantes, na Marginal do Rio Pinheiros, sentido Rodovia Castelo Branco. Quarenta e cinco feridos foram atendidos no acostamento. O trânsito teve lentidão devido a duas pistas bloqueadas da Marginal.
Em Brasília, um ônibus (foto acima) enguiçou, na altura do Setor Industrial do Gama, o que deixou os passageiros indignados. No entanto, a intenção de incendiar o veículo partiu de um homem de 19 anos, exaltado com a revolta das pessoas. Como o de São Paulo, o incidente ocorreu na manhã de hoje.
Já no Rio de Janeiro, um ônibus da Expresso Pégaso (consórcio Santa Cruz) atropelou um ciclista na Av. Francisco Bicalho, no sentido Centro. Uma faixa da avenida chegou a ser interditada. O acidente ocorreu na tarde de ontem. Não houve informações divulgadas sobre a saúde da vítima.
E ainda querem manter esse modelo de sistema de ônibus. A sua decadência está visível e não oferece mais respostas para a mobilidade urbana. Para que manter esse modelo de secretários de Transporte prepotentes, ônibus padronizados, sobrecarga profissional e veículos com pressa de cumprir horários em cidades congestionadas?
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