ARGUMENTO DE QUE A PADRONIZAÇÃO DE PINTURA "FACILITA A IDENTIFICAÇÃO" COMPROVA ALIENAÇÃO DAS AUTORIDADES
Todo
mundo sabe que autoridades vivem em um mundo a parte. Trancados em seu
escritórios e tendo a seu alcance meios de transporte totalmente
diferentes dos utilizados pelos "pobres mortais", autoridades sempre tem
uma noção errada de mundo, o que fazem tomar decisões equivocadas que
mais atrapalham a vida da população gerenciada. Pensando estar
eliminando problemas, as autoridades acabam agravando ainda mais os
mesmos.
Os
governos e prefeituras tem justificado a adoção de pinturas
padronizadas nas frotas de ônibus como medidas para"facilitar" a
identificação dos ônibus. Mas analisando bem a forma como são feitas, o
que se observa na prática é justamente o contrário. Ficou mais difícil
pegar ônibus ultimamente. Afinal, como identificar ônibus se estão
pintados todos iguais, variando apenas em imperceptíveis detalhes sutis?
Quando
eu fui ao Rio Centro para ir a um evento sobre cultura, tanto na ida
como na volta, tive que recorrer a despachantes, pois além de deixar
todos os ônibus com a mesma aparência, o prefeito Eduardo Paes, teve a
"brilhante" ideia de alterar códigos numéricos, trajetos e até pontos
finais, o que dificultou ainda mais. Se a pintura fosse diversificada,
mesmo com a mudança de códigos e de pontos seria menos danosa.
Está
bem claro que a colocação de pintura padronizada é uma decisão
subjetiva, baseada em convicções pessoais das autoridades que gerenciam o
transporte. É um meio das prefeituras aumentarem o poder e impedir que a
população fiscalize o transporte diretamente, tendo secretarias de
transportes como intermediárias para que nada aconteça sem satisfazer o
interesse dessas autoridades. A colocação do nome das prefeituras em
letras garrafais em detrimento do nomes da empresas, que em muitos casos
são omitidos, deixa claro essa obsessão das autoridades em impor os
seus interesses.
Como
em política, mentir é uma tática de sobrevivência, é mais uma conversa
para o gado (povo) dormir essa de facilitar os usuários. Até porque
satisfazer a população nunca foi o objetivo de qualquer político. E não
será agora, de uma hora para a outra, que esse objetivo irá mudar.
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