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O fracasso da padronização das pinturas

Todos elogiam o sistema de Curitiba, o mais moderno, o mais organizado e patati, patatá.... Mas além de não ser tão perfeito assim (sentaram nos bancos de fibra de vidro dos "carrões"? E aí, doeu?), tem a pintura padronizada. Tá certo que a pintura segue de acordo com o tipo de serviço e eu até já falei disso no site Ônibus no Mundo.

Para os busólogos e busófilos, o que sempre chamou a atenção no sistema da capital paranaense foram os tipos de ônibus, carrocerias e chassis, pois a monótona pintura não era digna de ser admirada. Mas agora com a aquisição de cabritos (carros convencionais com motor dianteiro), a coisa ficou sem graça. Tanto é que no Paraná, os busólogos estão preferindo admirar rodoviários, como os belíssimos carros da Garcia e da Nordeste , ambas se destacando por todo o Paraná.

Já imaginaram então no Rio de Janeiro, que além de ter uma frota bascamente de cabritos, tem fotas de midis e micros? Aí é que admirar ônibus não vai ter graça. Ainda mais que no RJ existem as pinturas mais bonitas do país, vide a da Braso Lisboa e a da Bangú.

Tomara que esse ataque de loucura do novo prefeito-maluquinho seja curado e que as belas estampas das pinturas dos ônibus cariocas sejam respeitadas.

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