A transição promovida pela SPTrans para substituir a Transwolff e a UPBus por outras empresas pode fazer com que o modelo de transporte coletivo, lançado em Curitiba e instalado em São Paulo através de um prefeito ligado às elites do poder financeiro, pareça dotado de sustentabilidade administrativa e muito bom-mocismo. Mas reflete o problema do "baile de máscaras" sobre roda servir de álibi para o crime organizado. Para quem não está por dentro do assunto, vamos falar rapidamente que as duas empresas de ônibus, Transwolff e UPBus, atuantes na Zona Sul e Zona Leste, respectivamente, na capital paulista, foram denunciadas por suposta associação ao crime organizado, representando negócios para "lavar dinheiro" da facção PCC (Primeiro Comando da Capital), um dos principais grupos criminosos em atuação em várias partes do Brasil. As denúncias fizeram com que as duas empresas tivessem suas operações canceladas enquanto suas frotas, mesmo mantendo os logotipos das duas ex...