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Mostrando postagens de 2016

PINTURA PADRONIZADA NOS ÔNIBUS AUMENTA "ESPÓLIO SIMBÓLICO" DO ESTADO

Em tempos em que o Estado, nas esferas municipal, estadual e federal, quer reduzir o seu espólio, soa contraditória a obsessão pela pintura padronizada nos ônibus, que representa o vínculo de imagem da prefeitura ou do governo estadual, o que significa mais responsabilidade para o poder público. Embora os tecnocratas, com seu habitual "juridiquês", tentem dizer que isso não tem a ver, que o sistema de ônibus continua operando com empresas particulares e que elas formaram consórcios, é bom deixar claro que só esses consórcios expressam o poder estatal, que, com um vínculo de imagem faz o poder público ser mais responsável que as empresas particulares, que continuam operando, mas perderam o direito de exibir suas identidades visuais. A pintura padronizada é um resíduo de uma mentalidade antiquada e obsoleta, originária da ditadura militar, seguindo, portanto, uma lógica militaresca de impor um "único uniforme" para as empresas de ônibus. É uma medida sem funcio

FERNANDO MCDOWELL É ESCOLHIDO SECRETÁRIO DE TRANSPORTES DO PREFEITO MARCELO CRIVELLA

O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi diplomado hoje em cerimônia na qual ele anunciou sua equipe, a duas semanas de assumir o mandato. Um dos destaques é que o vice-prefeito, Fernando McDowell, acumulará também a função de secretário de Transportes. Engenheiro urbanístico e professor da UFRJ, McDowell já trabalhou para os governos de Moreira Franco (hoje secretário do Programa de Parcerias e Investimentos do presidente Michel Temer) e Leonel Brizola. É um dos mais destacados especialistas em urbanismo e transporte coletivo. McDowell, na cerimônia de diplomação de Crivella e sua equipe, afirmou que pretende estatizar o Metrô do Rio de Janeiro, privatizado desde 1997, e defende a manutenção do serviço de Uber na concorrência com os táxis municipais. No caso do metrô, ele propõe que a estatização seja feita mediante acordo entre Estado e município. Sobre os ônibus, aparentemente McDowell, que já declarou ser contra a pintura padronizada nos ônibus, nada decl

BILHETE ÚNICO INTERMUNICIPAL VOLTA, MAS SOFRE REAJUSTE E RESTRINGE USO

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou as mudanças que viabilizaram a retomada do Bilhete Único Intermunicipal, que chegou a ser cancelado na última segunda-feira. Diante da séria crise financeira do Estado do Rio de Janeiro, o não repasse de verbas públicas fez não só o Bilhete Único ficar comprometido, mas mesmo linhas de ônibus intermunicipais foram ameaçadas de saírem de circulação. As mudanças aprovadas no plenário na ultima quinta-feira estabeleceram um reajuste da tarifa integrada, que era de R$ 6,50 para R$ 8,00. e restringiu o benefício para passageiros que ganham um salário de até R$ 3 mil. A medida busca resolver as dívidas das empresas operadoras do sistema, que está em torno de R$ 10 milhões. NAS LINHAS MUNICIPAIS, BILHETE ÚNICO FOI PIVÔ DE ILEGALIDADE Quando, na reformulação do sistema de ônibus municipal do município do Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes impôs a pintura padronizada - que coloca diferentes empresas de ônibus sob uma mesma identid

CRISE FAZ ESTADO DO RJ SUSPENDER BILHETE ÚNICO INTERMUNICIPAL

Diante da crise generalizada que vive o Estado do Rio de Janeiro, que se reflete principalmente na Economia, o Bilhete Único das linhas intermunicipais não só de ônibus mas também de Barcas, Metrô e o trem, será suspenso a partir de segunda-feira. A informação foi divulgada em conjunto pela Fetranspor, SuperVia, Metrô Rio e CCR Barcas. As vans também não terão mais o benefício do desconto tarifário na integração dos transportes coletivos. A medida valerá a partir de 0h e os passageiros terão que pagar mais uma tarifa comum. "A suspensão está prevista na Lei estadual nº 5.628/2009, cujo artigo 21 determina que, na hipótese de o Estado não depositar o valor do subsídio, ficam os concessionários e permissionários do serviço desobrigados a efetuar a tarifa integrada para os passageiros que utilizam o Bilhete Único Intermunicipal", afirma a nota conjunta. A Secretaria de Transportes do Governo do Estado do Rio de Janeiro afirmou que o atraso dos pagamentos se deu pela cri

VÍNCULO DE IMAGEM DE GOVERNOS A ÔNIBUS É UM FARDO, NÃO UM PRIVILÉGIO

ÊNFASE NO LOGOTIPO DA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO SUGERE QUE ELA É RESPONSÁVEL PELAS FROTAS DE ÔNIBUS. A pintura padronizada nos ônibus do Rio de Janeiro virou um grande e terrível atropelo de leis e outros princípios. Representando o vínculo de imagem da Prefeitura do Rio de Janeiro - exemplo seguido também por outras cidades fluminenses - , a pintura padronizada comprovadamente nada tem a ver com funcionalidade e transparência. Pelo contrário, o vínculo de imagem só faz agravar a administração municipal, sobretudo a Secretaria de Transportes, porque a associação visual da pintura padronizada explicitamente se dirige ao poder público, já que as empresas, impedidas de apresentar sua identidade visual, perderam o vínculo de imagem, o que diminui, embora nunca se anule, a sua responsabilidade operacional. O vínculo de imagem de governos nas frotas de ônibus não pode ser considerado privilégio, mas um fardo. O poder público acaba "compartilhando" seu desgaste com o sist

SISTEMA DE ÔNIBUS ESCONDE EMPRESAS MAS QUER VER A CARA DO USUÁRIO DE BILHETE ÚNICO

Segundo notícia publicada hoje no Jornal Extra, os ônibus do Rio de Janeiro já se dispuseram de câmeras de reconhecimento facial, para evitar fraudes no uso do cartão eletrônico, conhecido popularmente como Bilhete Único. Cerca de três mil ônibus que circulam na cidade do Rio de Janeiro e em municípios como Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias já estão com o aparelho, apresentado na recente edição do Fetransrio, exposição sobre transporte e mobilidade urbana realizada no Riocentro. A ideia é dotar todos os ônibus com esse aparelho, além de ampliar sua instalação para catracas de BRT, metrô, trens e barcas. A expectativa é atingir 22.500 ônibus até o fim de março. O aparelho é colocado sobre o validador do cartão eletrônico. HIPOCRISIA O problema maior não está nesta medida, que é necessária diante das fraudes que causam um prejuízo mensal de aproximadamente R$ 128 milhões. O problema está num sistema de ônibus que quer ver a cara dos passageiros mas não mostra

OCASO POLÍTICO DO RJ INDICA DECLÍNIO DA PINTURA PADRONIZADA

ANTES CONCEITUADA, A EMPRESA RODOVIÁRIA ÂNCORA MATIAS APRESENTA VEÍCULOS COM GOTEIRAS NO SEU INTERIOR, COMO NESTE CARRO. No último dia 16, uma cena se tornou comum nos ônibus da Rodoviária Âncora Matias (ou Rodoviária A. Matias). No interior de cada veículo, o ar condicionado mal conservado deixa cair goteiras, incomodando os passageiros e molhando os assentos. No caso do dia 16, o veículo B25569 surpreendeu com quase todos os assentos molhados, constrangendo os passageiros. O sistema de ônibus decaiu depois que a pintura padronizada foi introduzida a fórceps nos ônibus cariocas. Empresas como Real Auto Ônibus e Viação Tijuquinha estão com as frotas quase tão sucateadas quanto a Expresso Pégaso, que também era conceituada e hoje está um lixo. Isso se dá porque as empresas de ônibus deixaram de ter responsabilidade, até porque o vínculo de imagem, pela própria natureza da pintura padronizada, fica com a Prefeitura do Rio de Janeiro. E o que chama a atenção é que o grupo político

JAIME LERNER É INVESTIGADO POR POSSÍVEL FRAUDE EM LICITAÇÕES PARA BRT

Agentes da Polícia Federal estiveram hoje de manhã cumprindo mandados de busca e apreensão de documentos no Instituto Jaime Lerner, onde fica o escritório do famoso arquiteto e ex-governador do Paraná, no Bairro Cabral, em Curitiba. A informação foi dada pelo Paraná Portal. A medida faz parte da Operação Nosotros, que investiga irregularidades na licitação de ônibus BRT (Bus Rapid Transit) em Palmas, no Tocantins. A fraude para obras de construção de pistas teria sido feita no valor de cerca de R$ 260 milhões. O prefeito reeleito de Palmas, Carlos Amastha, do PSB (partido da base aliada do governo de Michel Temer), poderá ser convocado a depor através do processo de condução coercitiva, medida considerada controversa e irregular, vista por especialistas mais como um ato de efeito e de apelo sensacionalista do que como um processo jurídico normal. Ainda assim, também tem outros mandados de condução coercitiva e busca e apreensão de documentos. Irregularidades similares também e

VALEU PROPOR O FIM DAS LINHAS ZONA NORTE x ZONA SUL? NÃO!

As pessoas deveriam deixar de lado o politicamente correto. A notícia dada há cerca de um ano, de extinção das linhas de ligação Zona Norte X Zona Sul, rachadas em linhas das respectivas zonas para o Centro, nada tem a ver com "otimização" e "racionalização" do sistema de ônibus carioca. A medida, que só foi parcialmente revertida por uma ação movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, extinguiria linhas tradicionais como 455 Méier / Copacabana e 474 Jacaré / Jardim de Alah, que deixariam de ir para a Zona Sul e teriam ponto final na Candelária. Várias linhas passariam a ter fim de linha, além da Candelária, em áreas como Largo do Machado e, no máximo, a estação do Metrô da Rua Siqueira Campos, em Copacabana, na proximidade da Av. Princesa Isabel e sem cobrir a extensão do bairro. A desculpa é que haveria um sistema integrado, com o uso do Bilhete Único para fazer a baldeação. Só que a proposta do fim da ligação direta das zonas Norte e Sul traria vá

MORTE DE CICLISTA APONTA DECLÍNIO DO SISTEMA DE ÔNIBUS IMPLANTADO EM 2010

Um modelo de transporte que se fundamenta pela tirania do horário dos ônibus numa cidade congestionada, na dupla função do motorista-cobrador, na pintura padronizada nos ônibus, nos veículos superlotados devido à redução de frotas em circulação e no esquartejamento de itinerários visando forçar o Bilhete Único tem mais um motivo que comprova o esgotamento e o declínio irrecuperável deste sistema implantado por Eduardo Paes em 2010. Mais preocupado em manter um sistema de ônibus tecnocrático, com as caraterísticas acima, preferindo o sensacionalismo do que a funcionalidade e o interesse público, esse sistema, que tanto usa e abusa do verbete "mobilidade urbana", pode representar um processo judicial contra a própria Prefeitura do Rio de Janeiro. Isso porque, no acidente que, poucos dias atrás, atropelou e matou uma jovem ciclista, Júlia Rezende, de apenas 19 anos, no bairro de Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, sua morte foi facilitada ainda pelo desnível do asfalto,

CANCELAR PINTURA PADRONIZADA NO RJ É POSSÍVEL EM QUALQUER MOMENTO

Depois que o mandato da presidenta Dilma Rousseff foi ceifado pela metade mediante acusações vagas e muito mal explicadas, espera-se tudo nas leis. Para o bem e para o mal. Afinal, até a chamada plutocracia, fã de ônibus padronizados, como o PMDB carioca que serve de uma das bases de apoio do governo do presidente Michel Temer, encarou um osso duro de roer. É verdade que, de uma forma ou de outra, é possível cancelar a pintura padronizada nos ônibus do Rio de Janeiro pelo caráter impopular e arbitrário da medida. A ideia de colocar diferentes empresas de ônibus sob a mesma pintura, a pretexto de delimitar consórcios, tipos de ônibus ou zonas de bairros, mostrou-se maléfica para a população, trazendo infinitas e graves desvantagens. Isso já justifica o cancelamento da medida. Falta vontade política, mas, com um pouco de coragem e respeito aos cidadãos, o secretário municipal de Transportes pode determinar que as empresas de ônibus voltassem a ter suas respectivas identidades visu

RETIRADA DE VEÍCULOS DE PISO BAIXO REVELA ESGOTAMENTO DO SISTEMA DE ÔNIBUS DE 2010 NO RJ

Estão sendo retirados os ônibus de piso baixo que circulavam no Grande Rio, principalmente nas empresas municipais, cerca de um mês depois do encerramento total dos jogos olímpicos de 2016. Só a Transportes São Silvestre anunciou que se livrará de sua frota especializada de CAIO Mondego e CAIO Millennium BRT. Os veículos são muito modernos para a modernidade tecnocrática e autoritária que domina o setor de transporte público, mas ecoa também numa minoria de busólogos reacionários que se comportam, nas mídias sociais, como se vivessem nos tempos do carro-de-boi, preferindo bajular políticos que lançam medidas impopulares do que pensar na realidade do público passageiro. Os veículos de piso baixo são caros, mas funcionais. Com motor traseiro, possuem um acesso com piso na altura da calçada, permitindo que pessoas com limitações na locomoção pudessem entrar nos ônibus sem dificuldade. Das empresas intermunicipais, a Auto Viação 1001 também se livrou de CAIO Mondego, não bastasse

QUAL CAPITAL IRÁ CANCELAR PRIMEIRO A PINTURA PADRONIZADA?

A pergunta deixa autoridades e tecnocratas arrepiados: Qual a cidade que irá cancelar primeiro a pintura padronizada? A medida de colocar diferentes empresas de ônibus sob uma mesma pintura, sob o critério de consórcios, zonas de bairros ou tipos de ônibus, se revela impopular e deficitária diante da promessa de disciplinar o transporte coletivo nas grandes cidades. Por mais que governantes insistam que a medida veio para ficar, num país em que se ceifou o mandato de uma presidenta da República antes de completar o mandato, deve-se esperar que a pintura padronizada deixe de valer antes de terminar os contratos, até pelas irregularidades e transtornos que isso representa. A pintura padronizada nos ônibus mostra seu sinal de esgotamento até mesmo em Curitiba e São Paulo, embora os transtornos e irregularidades tivessem seus casos mais graves no caso do município do Rio de Janeiro, que implantou a medida tardiamente e já em processo de decadência, em 2010. O Rio de Janeiro, em te

MÍDIA MENTIU QUANDO DISSE QUE TRANSPORTE PÚBLICO FOI BEM SUCEDIDO NA RIO 2016

PRATICAMENTE, SÓ O VLT FOI REALMENTE BEM SUCEDIDO NO TRANSPORTE CARIOCA. A grande imprensa, ao contabilizar os êxitos das Olimpíadas Rio 2016 - hoje estamos nas vésperas das Paraolimpíadas, disse que o transporte público foi bem sucedido no evento. Fora o VLT e, em parte, os trens e metrôs, o sistema não foi esse sucesso todo. Dizer que não foi um desastre não é o mesmo que dizer que foi um sucesso. Uma coisa é dizer que não houve grandes problemas, mas outra coisa completamente diferente é dizer que algo foi bem sucedido, teve êxito, saiu melhor do que esperava. Se observarmos o sistema de ônibus, por exemplo, a coisa até piorou. Ônibus superlotados, com uma superlotação que só reduziu um pouco porque a Prefeitura do Rio de Janeiro voltou atrás quanto ao fim da ligação direta Zona Norte-Zona Sul, depois que até entidades de direitos humanos viam nisso uma discriminação contra a população dos subúrbios. A pintura padronizada, véu para acobertar a corrupção político-empresaria

E SE FOSSE NO FUTEBOL?

Pode parecer impossível, mas tudo pode acontecer. De repente, autoridades políticas e dirigentes esportivos decidem que haverá uma padronização visual nos uniformes dos times de futebol. Todos os times de cada Estado brasileiro terão rigorosamente o mesmo uniforme, que valerá até quando dois times competem entre si, e não haverá mais uniforme individualizado. Há um anúncio afirmando que, definitivamente, os times estaduais deixarão de ter uniforme próprio, Valerá um uniforme único para cada Estado. Rio de Janeiro, terá um, São Paulo terá outro, Distrito Federal mais outro. Santos e Corinthians terão o mesmíssimo uniforme. Flamengo e Vasco idem, que valerá também para o Goytacaz (Campos), América, Bangu e Nova Iguaçu FC. E por aí vai. O anúncio estabelece razões técnicas para tal mudança. Há frustração entre os torcedores. Há revolta na Internet. No entanto, autoridades, dirigentes esportivos e jornalistas combinam uma produção de consenso que faça com que a medida prevaleça, por

VERGONHOSOS, ÔNIBUS PADRONIZADOS SE "APAGAM" NA RIO 2016

ATÉ AGORA, OS ÔNIBUS PADRONIZADOS SÓ APARECERAM NOS NOTICIÁRIOS POLICIAIS. A razão de ser da terrível pintura padronizada nos ônibus, imposta por um autoritário Eduardo Paes, se evaporou de vez. A decisão do prefeito do Rio de Janeiro em impor uma mesma pintura para diferentes empresas de ônibus até criou um modismo que contagiou cidades como Niterói, Nova Iguaçu, Recife, Florianópolis e Teresina e requentou os desgastados sistemas de ônibus de São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba. No entanto, a medida está definitivamente desclassificada pelos cariocas e de nada adiantou a mídia enfiar os ônibus padronizados na paisagem carioca, como se observava em reportagens de lazer de O Globo e notícias sofre famosos passeando na orla carioca, porque o fracasso se tornou retumbante. Mesmo com a "patrulha" de busólogos reacionários ou a complacência de manifestantes de grupos como o Movimento Passe Livre, a pintura padronizada nos ônibus comprovou ser uma medida impopular e maléf

PINTURA PADRONIZADA FAVORECE CORRUPÇÃO POLÍTICO-EMPRESARIAL

FLORIANÓPOLIS É UMA DAS CIDADES INVESTIGADAS PELO CADE POR CAUSA DE FRAUDES EM LICITAÇÃO. A pintura padronizada, que coloca empresas de ônibus diferentes sob um mesmo visual, comprovadamente não traz transparência nem garante a facilidade de identificação. O secretário de Transportes de plantão pode tentar desmentir com todo um palavreado técnico, mas a verdade é que a pintura padronizada complica mais do que facilita no sistema de ônibus de cada cidade ou região. Os cariocas já sentem o drama. Linhas trocando de empresas, empresas trocando de nome e razão social, grupos empresariais poderosos aumentando poder de ação e interferindo no processo eleitoral, fazendo tudo para seus candidatos serem eleitos. Tudo isso revela que a pintura padronizada nos ônibus serve de lona para esse triste circo dos horrores da corrupção político-empresarial. Uma reportagem do G1 informa que o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) investiga fraudes em licitações nos sistemas de ônibu

MOVIMENTO PASSE LIVRE PERDEU CHANCE DE CRESCER PROTESTANDO CONTRA PINTURA PADRONIZADA

Muitos movimentos ativistas, às vezes, perdem o cartaz e murcham quando estreitam demais sua pauta reivindicatória e deixam de lutar por certas causas que poderiam trazer mais popularidade e prestígio para seus manifestantes. A experiência do Movimento Passe Livre e outros movimentos juvenis que, a princípio, pareciam criar uma "primavera brasileira" em 2013, virou um fogo de palha quando o pessoal se recusou a lutar contra uma das piores coisas feitas para o transporte coletivo: a pintura padronizada nos ônibus, que esconde empresas aos olhos da população, causando confusão e permitindo a corrupção. Presos a uma inútil "empresofobia", um horror burro às empresas de ônibus que faz com que se aceite o mascaramento político dos "consórcios" e outros critérios, medida que, para a corrupção empresarial, equivale a um incêndio sendo combatido com querosene. A argumentação era sempre niilista: "eliminar a pintura padronizada nunca resolverá o probl

VÍDEO CITA EXTINÇÃO DA LIGAÇÃO ZONA NORTE x ZONA SUL COMO FORMA DE DISCRIMINAR OS POBRES NO RJ

OS ACIDENTES COM OS ÔNIBUS "PADRONIZADOS" SÃO APENAS UM ASPECTO DA TRAGÉDIA CARIOCA. Um vídeo mostra o quanto o PMDB, que se vê em uma administração retrógrada e corrupta no Governo Federal, já mostrou seus "podres" no Rio de Janeiro. Essa reportagem mostra os artifícios que as autoridades e os dirigentes olímpicos fazem para esconder o povo pobre e discriminá-los, garantindo um espetáculo turístico e esportivo somente para as elites. A reportagem cita a extinção das linhas que passavam por Ramos até o Cosme Velho - 497 e 498 - como um meio de "higienizar" os acessos para o Corcovado, e as extinções de linhas com destino para as praias de Ipanema e Copacabana, restritas, quando muito, à Rua Siqueira Campos, junto à Estação do Metrô e no caminho para o morro Pavão-Pavãozinho. Os noticiários internacionais estão cada vez mais preocupados com a decadência vertiginosa do Rio de Janeiro, antes considerado Estado-modelo para o Brasil e sua capital, cidad