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Mostrando postagens de março, 2011

Eduardo Paes prefere "temperar comida" com remédio

Eduardo Paes disse em entrevista no rádio, que a diversidade de pinturas dos ônibus, um dos símbolos da Cidade - outrora - Maravilhosa, lembra a pintura de azeite português (no sentido pejorativo). Busólogos e a comunidade portuguesa se irritaram com a declaração. Paes, pelo jeito deve adorar as embalagens de remédio, sobretudo os do laboratório Boehringer Ingelheim , que inspiraram a estética adotada compulsivamente para a frota municipal carioca. Eu mesmo sou um apreciador do delicioso azeite português. Quando coloco gotas de azeite português em minha comida, chega a abrir o apetite de tão gostosa que fica a comida temperada desta forma. Ah, saudações ao simpaticíssimo povo português, injustamente alvo incessante de piadas maldosas. Essa de Paes foi mais uma que deixou os portugueses irritados, com muita razão. Daqui a pouco veremos todas as casas da Lapa sendo pintadas com a insossa cor-de remédio, iniciando uma padronização dos prédios cariocas. Vejam o que ele mandou fazer quando

Eduardo Paes diz que os ônibus do Rio pareciam latas de azeite português

                 Mais uma vez o prefeito Eduardo Paes mostra a sua arrogância em relação as pinturas dos ônibus do Rio. Nesta última quinta feira, ele foi entrevistado pelo radialista Roberto Canázio na Radio Globo, e lá ele ficou dizendo que as pinturas dos ônibus pareciam azeite português (chamando as latas de azeite português de cosa feia), o que irritou a comunidade portuguesa que ligou para o programa, deixando o prefeito constrangido com o que havia dito. Como sabia que as perguntas feitas a ele e os ataques as padronização seriam invevitáveis, a produção do programa não apresentou as perguntas e críticas ao prefeito.           De certa forma, isso mostra o quanto seu projeto é arrogante assim como seu autor, pois foi feito cima para baixo, ou seja, sem consulta popular e sem estudar a real necessidade da medida como um todo. Seu propósito é esclusivamente de maquiagem e propaganda politica. Quanto ao resto das opiniões sobre isso, os leitores deste blog ja sabem o nosso

Ator faz belo texto contra a padronização de ônibus

ESPREMENDO A LARANJA: Enquanto na busologia a padronização visual adotada na frota municipal do Rio de Janeiro vem ganhando mais adeptos, fora dela aumentam cada vez mais pessoas indignadas com essa medida tomada pelo prefeito Eduardo Paes e pelo seu secretário Alexandre Sansão de maneira arbitrária, sem plebiscitos, enquetes ou consultas de qualquer tipo. Este texto pego no jornal O Globo, escrito por um ator de teatro, mostra a sua indignação numa linguagem quase poética, digno de alguém com sensibilidade. Ordem sem tristeza ROGÉRIO CORREA - Extraído de O Globo por Michel Levy e postado no Orkut Quem não tem na memória as cores dos ônibus que fizeram e fazem parte da sua vida? Quem, como eu, nasceu e foi criado na Zona Norte, deve ter tomado muito o 438, que desde que me lembro, sempre foi laranja, e o 606 (vulgo “doriana”), que há décadas ilumina as ruas com um verde claro chamativo. Sempre tivemos, na Cidade do Rio de Janeiro, cores tradicionais de linhas específicas, cores geralm

Fotos da garagem da Matias com a padronização generalizada

      Conforme prometido, estou publicando aqui as fotos tiradas pelo amigo Marcelo Delfino sobre  garagem da Matias no Engenho de Dentro. Tanto o muro quanto os portões eram verde escuros. Agora a cor é a das pinturas padronizadas, infelizmente. Confira!

Padronização das pinturas dos ônibus oculta ônibus piratas em Brasilia e outras mazelas graves

    Mais uma prova de que a padronização só serve para ocultar ilegalidades. No blog Rede de Transporte Integrada, foi denunciado que ônibus piratas estão falsificando a pintura padrão dos ônibus do DF e ainda inventando números de órdem ficticios. Nesta mesma onda, empresários corrúptos aproveitam para manter ônibus proibidos pela DFTrans de circular.  " quinta-feira, 3 de março de 2011 DF: GDF reconhece que não tem controle sobre linhas de ônibus piratas Falta de controle no transporte público: uma empresa de ônibus que não pode funcionar no DF foi autorizada pelo DFTrans a operar linhas regulares . Os ônibus piratas têm a marca do GDF e são iguais ao resto da frota. A diferença é o número: no cadastro do DFTrans não existem carros que começam com o prefixo 103 – e, mesmo não parecendo, eles são ônibus piratas. “Eles serão retirados de circulação, eles não podem operar. É um número muito grande, muito expressivo de carros piratas infelizmente circulando

E a padronização segue lamentavelmente

                        Reboque padronizado da Viação Alpha na Rua Siqueira Campos em Copacabana.         Infelizmente a padronização dos ônibus do Rio segue de maneira acelerada. Conforme foi citado aqui, reboques, muros, portões de garagens, cabines de despachantes e uniformes de funcionários escapam da padronização. Se duvidar até os frescões deverão ser padronizados, embora muita gente negue que isso aconteça. Porém se ja padronizaram atéo que não tem nada ha ver como reboque, muros e portões de garagens, por que eles não iriam padronizar os frescões?      O pior é que tudo isso só serve para três coisas: maquiagem, pois os ônibus internamente não sofrem qualquer tipo de reforma, imitar maus exemplos de outras cidades, e o que é pior fazer propaganda politica, pois é para isso que ela serve. Enquanto isso, o sistema BRT está sendo terceirizado e mau gerido . Leiam a matéria do Ricardo Gama. E só!