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Mostrando postagens de 2018

PRISÃO DE PREFEITO DE NITERÓI ENVOLVE SISTEMA DE ÔNIBUS PADRONIZADOS

A prisão, na manhã do último dia 10 de dezembro, do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, surpreendeu até quem não gostava dele. Embora feita sob os critérios tendenciosos e irregulares da Operação Lava Jato, que aqui opera no seu desdobramento chamado Operação Alameda, a prisão desmoraliza todo um esquema de politicagem envolvendo ônibus e simbolizado pela pintura padronizada que confunde os passageiros e oculta as empresas deficitárias. Rodrigo Neves não implantou os tais "ônibus iguaizinhos". Seu antecessor, Felipe Peixoto - que pode ser conhecido jocosamente como Felipe Transnit - , implantou o esquema, sob a alegação de que "era necessário tirar o vínculo de imagem das empresas". Sabe-se que a medida, na verdade, corrompe o processo de concessão de serviço de ônibus, porque a Prefeitura de Niterói concede as linhas mas fica com a supremacia de imagem, o que é desvantajoso para os passageiros. A prisão de Rodrigo Neves se deu através de uma delação premiada

RIO DE JANEIRO OFICIALIZA FIM DA PADRONIZAÇÃO VISUAL DOS ÔNIBUS

A DIVERSIDADE VISUAL DOS ÔNIBUS ERA UMA MARCA DA ROTINA URBANA DOS CARIOCAS. IMAGEM CAPTURADA DA ABERTURA DO FILME A DAMA DO LOTAÇÃO  (1978), DE NEVILLE DE ALMEIDA. COMENTÁRIO DESTE BLOGUE: A Prefeitura do Rio de Janeiro regulamentou o fim da pintura padronizada nos ônibus e afirmou que em 90 dias virão novos 150 ônibus com pintura variando por empresa. Os ônibus já estão sendo produzidos nas fábricas, e serão apresentados em breve. Rio de Janeiro oficializa fim da padronização visual dos ônibus Por Adamo Bazani - Diário do Transporte A Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro oficializou nesta segunda-feira, 23 de julho de 2018, o fim da atual padronização das pinturas dos ônibus municipais. A resolução 2999, publicada hoje, revoga outra de 15 de outubro de 2010, que determinava as pinturas por consórcios. A pasta cita o acordo entre prefeitura e empresas de ônibus, que englobou o reajuste da tarifa para R$ 3,95, renovação de frota e as pinturas. “Os termos

PREFEITO MARCELLO CRIVELLA ANUNCIA FIM DOS ÔNIBUS PADRONIZADOS

OS ÔNIBUS "IGUAIZINHOS" CONFUNDIAM OS PASSAGEIROS E O ESCONDE-ESCONDE VISUAL DAS EMPRESAS NÃO GARANTIA TRANSPARÊNCIA NO SERVIÇO. Demorou, mas veio. O anunciado fim da pintura padronizada nos ônibus foi anunciado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcello Crivella, segundo notícia veiculada no jornal Extra. O esconde-esconde das empresas de ônibus, que por pouco não se estendeu ao sistema do DETRO, será desfeito aos poucos. Segundo Crivella, a próxima compra de 150 novos ônibus já virá com a novidade de ter variação de cor por cada empresa. Essa renovação ocorrerá num prazo de 90 dias e a pintura padronizada tem prazo de desaparecer até 2020. Os novos ônibus também virão com serviço de Wi-Fi e carregador de celular - medida que causa controvérsia na população, devido aos assaltos nos ônibus - e o fim da pintura padronizada pode em breve afetar diretamente os sistemas de ônibus de Niterói, São Gonçalo e Nova Iguaçu, cidades do Grande Rio que também adotaram a medida.

MESMO COM PIOR TRÂNSITO, SALVADOR TENTA RESOLVER PROBLEMAS. JÁ NITERÓI...

EM NITERÓI, NO CRUZAMENTO DA RJ-100 COM RJ-106, TERRENO COM MURO QUEBRADO DEVERIA SER DEMOLIDO PARA NOVA RODOVIA. MAS NINGUÉM SE PREOCUPA COM ESSA URGÊNCIA DA MOBILIDADE URBANA. Salvador está em 70ª colocação entre as cidades com pior sistema de transporte, segundo dados recentes levantados pela Expert Market. Havia também sido considerada uma das piores em trânsito no Brasil, segundo outros levantamentos. Mesmo assim, a capital baiana busca o máximo de empenho para resolver seus problemas de trânsito, criando uma série de medidas para permitir maior fluidez do trânsito de veículos. Em comparação com Niterói, ex-capital fluminense que, oficialmente, é considerada quarta maior cidade em Índice de Desenvolvimento Humano (critério que avalia os níveis de qualidade de vida nas cidades, segundo as Nações Unidas), Salvador estabelece com a cidade vizinha ao Rio de Janeiro uma relação que beira a uma comédia surreal. A "evoluída" Niterói vive hoje um surto de acomodação na q

TENTOU-SE TIRAR CRIVELLA, MAS A PINTURA PADRONIZADA, LEGADO DE EDUARDO PAES, NÃO ACABA

REAL AUTO ÔNIBUS É UMA DAS EMPRESAS MAIS SUCATEADAS DEPOIS DA IMPLANTAÇÃO DO ESCONDE-ESCONDE DA PINTURA PADRONIZADA. O Brasil virou um país surreal, pois medidas prejudiciais à população e aberrantes violações à lei, nos mais diversos sentidos, permanecem insolúveis e sem prazo para alguma punição ou revogação. A desinformação e o conformismo generalizados da população e a gama de interesses espúrios e paradigmas dominantes, mas decadentes, contribui para esse caos "naturalizado" permanecer. Tenta-se resolver isso ou aquilo eventualmente. Mas, mesmo assim, remediando males em vez de preveni-los. O decadente Rio de Janeiro, que pelo jeito anda sendo ruim de voto - elegeu parlamentares depois denunciados ou condenados por corrupção e outros crimes, de Sérgio Cabral Filho a Jair Bolsonaro - , recentemente teve o julgamento de impeachment  do prefeito da capital fluminense, Marcello Crivella. Crivella era acusado de crime de responsabilidade, por suposto favorecimento a e

EM NITERÓI, O SURREAL CASO DE BAIRROS VIZINHOS SEM LIGAÇÃO DIRETA

Niterói vive uma comédia surreal. Há dois bairros vizinhos, Rio do Ouro e Várzea das Moças, que praticamente são incomunicáveis. Ambos não têm avenida de ligação direta entre si e dependem de duas vias problemáticas para se ligarem. Uma das vias é uma estrada de carroça, entre as ruas Senador Fernandes da Cunha, no Rio do Ouro, e Jean Valenteau Moulliac, em Várzea das Moças, que tem trechos sem asfalto e com via tão estreita que não dá para passar dois carros no mesmo lugar. Outra das vias é a Rodovia RJ-106, que liga Tribobó - bairro bimunicipal de Niterói e São Gonçalo - a Maricá e Região dos Lagos. Apesar da envergadura da estrada, que é uma rodovia estadual, e ligar uma grande quantidade de municípios, em Niterói a RJ-106 goza da "confortável" condição de "avenida de bairro", causando sobreposição de função na rodovia. O dado surreal se dá por conta do conformismo extremo entre autoridades, técnicos e até mesmo a opinião pública, que não mexe um dedo pa

ÔNIBUS PADRONIZADOS VIRARAM UM GRANDE PEPINO

O sistema de ônibus do Rio de Janeiro virou um grande pepino. A inicial disposição do então secretário de Transportes, Fernando MacDowell, de eliminar males como a pintura padronizada, as linhas esquartejadas e as linhas "troncais" - que estão mais para "truncadas" - esbarrou numa série de dificuldades. Houve denúncias de esquemas de corrupção envolvendo empresários de ônibus atuantes na cidade. Houve a questão dos preços das passagens, que viviam num sobe-e-desce interminável, e recentemente a Justiça barrou o aumento da tarifa de R$ 3,60 para R$ 3,95, que iria valer a partir de ontem. Mas o próprio MacDowell, que deixou a pasta dos Transportes para ficar só como vice-prefeito, sofreu um infarto e, após dias de internação, faleceu. O modelo empurrado à força em 2010 por um Eduardo Paes ao mesmo tempo autoritário, populista e demagógico, que envolveu ônibus padronizados, dupla função do motorista-cobrador, esquartejamento de trajetos de linhas e outros modism

RODOVIÁRIOS QUEREM FIM DA DUPLA FUNÇÃO DO MOTORISTA-COBRADOR

Uma paralização parcial do serviço de ônibus municipais do Rio de Janeiro causou muito transtorno entre os cariocas no dia de hoje. A paralização foi um protesto movido por rodoviários pedindo reajustes salariais e a volta da função específica do cobrador nos ônibus dotados de roletas. Atualmente, os ônibus adotam gradualmente a dupla função, que nos últimos três anos demitiu vários cobradores e fez acumular, nos motoristas, a tarefa de cobrar passagens. A chamada "dupla função" é responsável pela sobrecarga que abala a saúde mental e até física dos motoristas, divididos entre responsabilidades como oferecer o troco correto e observar o trânsito em volta. A "dupla função", que faz parte de uma lógica militarizada do sistema de ônibus - que inclui pintura padronizada, redução de ônibus em circulação e diminuição drástica de itinerários - , é um padrão de serviço de transporte coletivo oriundo da ditadura militar, idealizado a partir do projeto do prefeito biôn

A MORTE DE FERNANDO MACDOWELL E O DESGASTE DOS ÔNIBUS DO RJ

Morreu na noite de ontem o vice-prefeito do Rio de Janeiro e ex-secretário municipal de Transportes, o também engenheiro e professor Fernando MacDowell. Única esperança para reverter a decadência do sistema de ônibus do Rio de Janeiro, sobretudo acabando com o esconde-esconde da pintura padronizada, há tempos ele não exercia o cargo do setor, se limitando a ser vice-prefeito. Com 72 anos e sofrendo os efeitos de um grave infarto no miocárdio, ele estava internado desde o dia 13 no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, já com estado grave. Ele chegou a fazer uma angioplastia coronariana de emergência. Com sua morte, o prefeito Marcelo Crivella decretou luto oficial por três dias. MacDowell foi um dos que combatiam a arbitrariedade da pintura padronizada nos ônibus, uma medida própria da ditadura militar e que se baseia na imposição de um mesmo visual para diferentes empresas de ônibus. A medida confunde os passageiros comuns e favore

JOÃO DÓRIA JR. APOSTA NO DESGASTADO "MODELO JAIME LERNER"

O impopular prefeito de São Paulo, João Dória Jr., resolveu fazer uma maquiagem no sistema de ônibus da capital paulista. O que estava ruim ficou pior, dentro daquele amargo coquetel que é vendido como se fosse uma "verdade absoluta" para o sistema de ônibus, com clichês de racionalidade e com extremo tecnicismo que só prejudicam ainda mais a população. Dória, ao lado de Eduardo Paes, mostraram o desgaste desse modelo de sistema de ônibus, originário da ditadura militar: pintura padronizada nos ônibus, dupla função motorista-cobrador, linhas com itinerário encurtado, supervalorização do Bilhete Único (como se ele fosse como um cartão para parque de diversões), menos ônibus em circulação nas ruas. Há muita mentira e muita demagogia nesse modelo, lançado pelo prefeito "biônico" (nomeado pela ditadura militar) Jaime Lerner, em 1974 e que em São Paulo foi implantado pelo então prefeito Paulo Egydio Martins (hoje aposentado, filiado ao PSDB e no passado o único di