O sistema de ônibus de Aracaju, na contramão dos modismos tecnocratas das capitais brasileiras, está a um passo de dar fim à pintura padronizada, medida remanescente da ditadura militar que, através da franquia do arquiteto Jaime Lerner - que havia sido prefeito de Curitiba quando implantou a medida, em 1974 - , tornou-se o carro-chefe de muitos governos municipais. Depois da entrada da Viação Atalaia, com sua pintura personalizada levemente inspirada no serviço SIT de Recife - que não adota pintura padronizada, apenas lança uma pintura própria do serviço integrado SIT, a exemplo dos antigos Metrô-Ônibus do Rio de Janeiro e do Grande Circular de Salvador, apenas parcialmente adotado pelas empresas envolvidas - , duas outras empresas se empenham em desenvolver identidades próprias. As empresas Capital e Modelo (não confundir com as homônimas soteropolitanas), do grupo cearense Fretcar, estão lançando um concurso para criar novas pinturas, com a disposição de cria...