A pintura padronizada nos ônibus municipais do Rio de Janeiro, que criou um modismo terrível que contaminou os sistemas de ônibus de cidades como Florianópolis, Recife, Niterói e Teresina e "requentou" as experiências decadentes de Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, serviu de "lona" para a corrupção político-empresarial, não bastasse o fato dos ônibus padronizados causarem confusão nos passageiros em sua jornada cotidiana. Pois a ficha caiu e Eduardo Paes, mesmo considerado favorito para voltar à Prefeitura do Rio de Janeiro, teve bens bloqueados, junto aos de empresários de ônibus, por envolvimento em possível esquema de corrupção armado justamente pelas licitações de 2010 e por outras operações ilícitas relacionadas. A decisão divulgada ontem pela 15ª Vara Cível do Rio de Janeiro determinou o bloqueio de bens, num total de R$ 240,3 milhões, do ex-prefeito, do Sindicato das Empresas de Ônibus (Rio Ônibus) e de outras empresas operadoras. A sentença p...