ANTES CONCEITUADA, A EMPRESA RODOVIÁRIA ÂNCORA MATIAS APRESENTA VEÍCULOS COM GOTEIRAS NO SEU INTERIOR, COMO NESTE CARRO.
No último dia 16, uma cena se tornou comum nos ônibus da Rodoviária Âncora Matias (ou Rodoviária A. Matias). No interior de cada veículo, o ar condicionado mal conservado deixa cair goteiras, incomodando os passageiros e molhando os assentos. No caso do dia 16, o veículo B25569 surpreendeu com quase todos os assentos molhados, constrangendo os passageiros.
O sistema de ônibus decaiu depois que a pintura padronizada foi introduzida a fórceps nos ônibus cariocas. Empresas como Real Auto Ônibus e Viação Tijuquinha estão com as frotas quase tão sucateadas quanto a Expresso Pégaso, que também era conceituada e hoje está um lixo.
Isso se dá porque as empresas de ônibus deixaram de ter responsabilidade, até porque o vínculo de imagem, pela própria natureza da pintura padronizada, fica com a Prefeitura do Rio de Janeiro. E o que chama a atenção é que o grupo político de Eduardo Paes anda decaindo de maneira vertiginosa.
Dois episódios simbolizam isso. A crise financeira causada pela farra política, que obriga o governador Luiz Fernando Pezão a fazer um rigoroso corte nos investimentos públicos. Outro episódio é a prisão, hoje, do ex-governador Sérgio Cabral Filho, acusado de promover esquemas de propina e que estava enquadrado na Operação Lava Jato.
Passaram a Copa do Mundo e as Olimpíadas e aquele modelo tecnocrático de sistema de ônibus e mobilidade urbana perderam a sua razão de ser, se é que tinham alguma. E não há como usar o prazo de 2030 para a permanência da pintura padronizada e outros malefícios, sobretudo se verificarmos que seus defensores políticos ceifaram o governo Dilma Rousseff antes do fim do mandato. Se podem fazê-lo, podem cancelar a pintura padronizada na próxima sessão da ALERJ.
Sabe-se que o sistema de ônibus carioca simbolizava esse cenário político que se desgasta e que provocou um grande rombo nos cofres públicos estaduais. A pintura padronizada, com seu aspecto de sujo e velho, também é uma prática decadente, que acabou com o sistema de ônibus municipal, agravando os defeitos existentes e eliminando as virtudes que haviam.
Diante disso, trocar apenas a estampa da pintura padronizada é apenas substituir o seis pelo meia dúzia. A decadência da Era Eduardo Paes / Sérgio Cabral Filho pode indicar também a decadência de um modelo de sistema de ônibus que confunde passageiros, provoca acidentes, adoece motoristas e causa muita tragédia e corrupção. Resta saber quem dará a primeira decisão.
No último dia 16, uma cena se tornou comum nos ônibus da Rodoviária Âncora Matias (ou Rodoviária A. Matias). No interior de cada veículo, o ar condicionado mal conservado deixa cair goteiras, incomodando os passageiros e molhando os assentos. No caso do dia 16, o veículo B25569 surpreendeu com quase todos os assentos molhados, constrangendo os passageiros.
O sistema de ônibus decaiu depois que a pintura padronizada foi introduzida a fórceps nos ônibus cariocas. Empresas como Real Auto Ônibus e Viação Tijuquinha estão com as frotas quase tão sucateadas quanto a Expresso Pégaso, que também era conceituada e hoje está um lixo.
Isso se dá porque as empresas de ônibus deixaram de ter responsabilidade, até porque o vínculo de imagem, pela própria natureza da pintura padronizada, fica com a Prefeitura do Rio de Janeiro. E o que chama a atenção é que o grupo político de Eduardo Paes anda decaindo de maneira vertiginosa.
Dois episódios simbolizam isso. A crise financeira causada pela farra política, que obriga o governador Luiz Fernando Pezão a fazer um rigoroso corte nos investimentos públicos. Outro episódio é a prisão, hoje, do ex-governador Sérgio Cabral Filho, acusado de promover esquemas de propina e que estava enquadrado na Operação Lava Jato.
Passaram a Copa do Mundo e as Olimpíadas e aquele modelo tecnocrático de sistema de ônibus e mobilidade urbana perderam a sua razão de ser, se é que tinham alguma. E não há como usar o prazo de 2030 para a permanência da pintura padronizada e outros malefícios, sobretudo se verificarmos que seus defensores políticos ceifaram o governo Dilma Rousseff antes do fim do mandato. Se podem fazê-lo, podem cancelar a pintura padronizada na próxima sessão da ALERJ.
Sabe-se que o sistema de ônibus carioca simbolizava esse cenário político que se desgasta e que provocou um grande rombo nos cofres públicos estaduais. A pintura padronizada, com seu aspecto de sujo e velho, também é uma prática decadente, que acabou com o sistema de ônibus municipal, agravando os defeitos existentes e eliminando as virtudes que haviam.
Diante disso, trocar apenas a estampa da pintura padronizada é apenas substituir o seis pelo meia dúzia. A decadência da Era Eduardo Paes / Sérgio Cabral Filho pode indicar também a decadência de um modelo de sistema de ônibus que confunde passageiros, provoca acidentes, adoece motoristas e causa muita tragédia e corrupção. Resta saber quem dará a primeira decisão.
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