ACIDENTE COM ÔNIBUS DA RIO ITA, OCORRIDO HOJE DE MANHÃ, NA AV. PRES. VARGAS, NO RIO DE JANEIRO.
Temendo a implantação da pintura padronizada e já sofrendo o poder concentrado dos órgãos estatais de administração do transporte coletivo, as empresas de ônibus intermunicipais deixaram de fazer manutenção em suas frotas que agora também se envolvem em vários acidentes.
Empresas como Turismo Rio Ita, Auto Ônibus Fagundes, Transportadora Tinguá, Transturismo Rio Minho, Viação Mauá, Auto Lotação Brasília e Viação Galo Branco já apresentam vários ônibus danificados, que aos poucos parecem apresentar defeitos nas latarias e nas estruturas dos ônibus, que rodam "sacolejando".
"Fantasma" da Transmil? Não. Mas talvez seja, por um lado, a intervenção do poder do Estado, que confunde administrar com dominar, fiscalizar com dar ordens. A concentração do poder estatal, cujo símbolo é a pintura padronizada nos ônibus (que vincula as frotas de ônibus à imagem ditada por cada prefeitura), parece assombrar os ônibus que ainda não receberam a "farda" estatal.
Isso porque as atribuições de poder parecem confusas no Estado do Rio de Janeiro, como nos demais Estados do país que adotam o "modelo Jaime Lerner", considerado excessivamente tecnocrático e ditatorial.
O sistema de ônibus é operado por empresas particulares que recebem linhas por concessão de cada prefeitura. No entanto, a imagem a ser exibida pelas frotas de ônibus é a da prefeitura ou do órgão estatal (no caso de intermunicipais).
Isso cria uma crise de representatividade, que está provocando a queda vertiginosa do sistema de ônibus nas cidades envolvidas, sendo o município do Rio de Janeiro um dos casos mais graves, em que acidentes ocorrem todo mês em vários pontos da Cidade Maravilhosa, causando centenas de feridos e até vários mortos.
Essa crise de representatividade se dá porque as empresas de ônibus não podem operar linhas de determinada cidade exibindo suas respectivas identidades visuais. A pintura padronizada sugere uma mensagem, para quem entende de Comunicação: o Estado responde pela imagem, e não a empresa, como deveria ser nas relações de consumo entre o passageiro que paga passagens e o ônibus que usa.
Como a imagem é vinculada à prefeitura - ou talvez ao DETRO, se ocorrer a pintura padronizada das linhas intermunicipais, hipótese temida pelas empresas de ônibus - , as empresas deixam de ter responsabilidades, e desleixam na manutenção dos ônibus. Daí as frotas sucateadas, daí os acidentes. Ter identidade visual, antes de ser uma questão estética, é uma questão de responsabilidade.
Empresas como Viação Mauá, Empresa de Transportes Braso Lisboa, Viação Galo Branco, Expresso Pégaso, Viação Pendotiba, Auto Lotação Ingá e Auto Ônibus Brasília ainda podem exibir suas identidades visuais nas frotas intermunicipais. Todavia, já descuidam até mesmo desses carros, se preparando para receber a provável pintura do DETRO com as frotas danificadas.
Temendo a implantação da pintura padronizada e já sofrendo o poder concentrado dos órgãos estatais de administração do transporte coletivo, as empresas de ônibus intermunicipais deixaram de fazer manutenção em suas frotas que agora também se envolvem em vários acidentes.
Empresas como Turismo Rio Ita, Auto Ônibus Fagundes, Transportadora Tinguá, Transturismo Rio Minho, Viação Mauá, Auto Lotação Brasília e Viação Galo Branco já apresentam vários ônibus danificados, que aos poucos parecem apresentar defeitos nas latarias e nas estruturas dos ônibus, que rodam "sacolejando".
"Fantasma" da Transmil? Não. Mas talvez seja, por um lado, a intervenção do poder do Estado, que confunde administrar com dominar, fiscalizar com dar ordens. A concentração do poder estatal, cujo símbolo é a pintura padronizada nos ônibus (que vincula as frotas de ônibus à imagem ditada por cada prefeitura), parece assombrar os ônibus que ainda não receberam a "farda" estatal.
Isso porque as atribuições de poder parecem confusas no Estado do Rio de Janeiro, como nos demais Estados do país que adotam o "modelo Jaime Lerner", considerado excessivamente tecnocrático e ditatorial.
O sistema de ônibus é operado por empresas particulares que recebem linhas por concessão de cada prefeitura. No entanto, a imagem a ser exibida pelas frotas de ônibus é a da prefeitura ou do órgão estatal (no caso de intermunicipais).
Isso cria uma crise de representatividade, que está provocando a queda vertiginosa do sistema de ônibus nas cidades envolvidas, sendo o município do Rio de Janeiro um dos casos mais graves, em que acidentes ocorrem todo mês em vários pontos da Cidade Maravilhosa, causando centenas de feridos e até vários mortos.
Essa crise de representatividade se dá porque as empresas de ônibus não podem operar linhas de determinada cidade exibindo suas respectivas identidades visuais. A pintura padronizada sugere uma mensagem, para quem entende de Comunicação: o Estado responde pela imagem, e não a empresa, como deveria ser nas relações de consumo entre o passageiro que paga passagens e o ônibus que usa.
Como a imagem é vinculada à prefeitura - ou talvez ao DETRO, se ocorrer a pintura padronizada das linhas intermunicipais, hipótese temida pelas empresas de ônibus - , as empresas deixam de ter responsabilidades, e desleixam na manutenção dos ônibus. Daí as frotas sucateadas, daí os acidentes. Ter identidade visual, antes de ser uma questão estética, é uma questão de responsabilidade.
Empresas como Viação Mauá, Empresa de Transportes Braso Lisboa, Viação Galo Branco, Expresso Pégaso, Viação Pendotiba, Auto Lotação Ingá e Auto Ônibus Brasília ainda podem exibir suas identidades visuais nas frotas intermunicipais. Todavia, já descuidam até mesmo desses carros, se preparando para receber a provável pintura do DETRO com as frotas danificadas.
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