DUPLA FUNÇÃO DE MOTORISTA-COBRADOR CAUSA DESCONFORTO NOS PASSAGEIROS E ESTRESSA E ATÉ ADOECE MOTORISTAS, COM A SOBRECARGA NO TRABALHO.
A Prefeitura do Rio de Janeiro, através do secretário de Transportes, Fernando MacDowell, pretende reverter todos os retrocessos trazidos pela gestão "tecnocrática" do secretário da pasta durante os governos de Eduardo Paes, Alexandre Sansão.
Não é uma tarefa fácil. A equipe de MacDowell estuda o fim do esquartejamento de linhas de ônibus imposto em 2015 - quando o secretário era Rafael Picciani, mas Sansão havia, como subsecretário de Planejamento, concebido a medida - , o fim da pintura padronizada imposta em 2010 e, agora, o fim da dupla função do motorista-cobrador. E isso fora a medida de reduzir a tarifa municipal convencional de R$ 3,80 para R$ 3,60.
O fim da pintura padronizada, previsto para este mês, ficou parada pela complexidade dos estudos e várias circunstâncias complexas que dificultam a celeridade das propostas de MacDowell. O caso da prisão, já revogada, de vários empresários e executivos do transporte fluminense, através da Operação Ponto Final, uma das etapas da Operação Lava Jato, complica o lançamento do plano de cancelamento da pintura padronizada dos ônibus, que pressuporia o fim dos consórcios.
A dupla função do motorista-cobrador já era combatida por vários parlamentares de oposição ao grupo político de Eduardo Paes, que hoje sofre seu inferno astral desde que o ex-governador Sérgio Cabral Filho foi preso. Mas o empresariado dos transportes, através da Rio Ônibus, é contra a volta dos cobradores de ônibus por três motivos.
Eles alegam que os cobradores geram custos às empresas, devido aos salários e outros investimentos. Dizem também que as funções de motorista e de cobrador são "compatíveis" e alegam "não haver problema" em um motorista assumir a tarefa de cobrar passagens. Além disso, alegam que a função do cobrador é "desnecessária" por causa do uso de cartão eletrônico, o Bilhete Único.
As entidades dos rodoviários contestam a visão dos patrões, porque, mesmo com o motivo do Bilhete Único, os motoristas precisam observar o passageiro passando o cartão pelo leitor que registra digitalmente a passagem. A categoria também chama a atenção pelo fato de muitos motoristas trabalharem estressados, o que oferece perigo para os passageiros.
Vários acidentes ocorreram sob esta condição. Motoristas que cobram passagens ficam sobrecarregados e, com a atenção dividida, provocam acidentes. A sobrecarga também fez muitos motoristas sofrerem mal súbito. Os acidentes deixavam uma média de 20 feridos por ocorrência, mas já deixou vários mortos, entre 2011 e 2017.
O retorno aos cobradores complicará a redução da tarifa de R$ 3,80 para R$ 3,60. Mas é provável que o secretário MacDowell, também vice-prefeito da gestão de Marcelo Crivella, encomende à sua equipe estudos para contornar a situação, na hipótese dos cobradores retornarem a todos os ônibus urbanos municipais do Rio de Janeiro.
Até agora, nenhum dos planos de MacDowell teve prazo para lançamento, devido a tantas dificuldades que apareceram nestes meses. Mas o secretário garante que tais propostas de reverter os retrocessos de Eduardo Paes, prometidos pela campanha de Crivella, serão implantadas o mais breve possível. Espera-se que elas realmente se concretizem, para benefício dos passageiros, cansados de tantos transtornos.
A Prefeitura do Rio de Janeiro, através do secretário de Transportes, Fernando MacDowell, pretende reverter todos os retrocessos trazidos pela gestão "tecnocrática" do secretário da pasta durante os governos de Eduardo Paes, Alexandre Sansão.
Não é uma tarefa fácil. A equipe de MacDowell estuda o fim do esquartejamento de linhas de ônibus imposto em 2015 - quando o secretário era Rafael Picciani, mas Sansão havia, como subsecretário de Planejamento, concebido a medida - , o fim da pintura padronizada imposta em 2010 e, agora, o fim da dupla função do motorista-cobrador. E isso fora a medida de reduzir a tarifa municipal convencional de R$ 3,80 para R$ 3,60.
O fim da pintura padronizada, previsto para este mês, ficou parada pela complexidade dos estudos e várias circunstâncias complexas que dificultam a celeridade das propostas de MacDowell. O caso da prisão, já revogada, de vários empresários e executivos do transporte fluminense, através da Operação Ponto Final, uma das etapas da Operação Lava Jato, complica o lançamento do plano de cancelamento da pintura padronizada dos ônibus, que pressuporia o fim dos consórcios.
A dupla função do motorista-cobrador já era combatida por vários parlamentares de oposição ao grupo político de Eduardo Paes, que hoje sofre seu inferno astral desde que o ex-governador Sérgio Cabral Filho foi preso. Mas o empresariado dos transportes, através da Rio Ônibus, é contra a volta dos cobradores de ônibus por três motivos.
Eles alegam que os cobradores geram custos às empresas, devido aos salários e outros investimentos. Dizem também que as funções de motorista e de cobrador são "compatíveis" e alegam "não haver problema" em um motorista assumir a tarefa de cobrar passagens. Além disso, alegam que a função do cobrador é "desnecessária" por causa do uso de cartão eletrônico, o Bilhete Único.
As entidades dos rodoviários contestam a visão dos patrões, porque, mesmo com o motivo do Bilhete Único, os motoristas precisam observar o passageiro passando o cartão pelo leitor que registra digitalmente a passagem. A categoria também chama a atenção pelo fato de muitos motoristas trabalharem estressados, o que oferece perigo para os passageiros.
Vários acidentes ocorreram sob esta condição. Motoristas que cobram passagens ficam sobrecarregados e, com a atenção dividida, provocam acidentes. A sobrecarga também fez muitos motoristas sofrerem mal súbito. Os acidentes deixavam uma média de 20 feridos por ocorrência, mas já deixou vários mortos, entre 2011 e 2017.
O retorno aos cobradores complicará a redução da tarifa de R$ 3,80 para R$ 3,60. Mas é provável que o secretário MacDowell, também vice-prefeito da gestão de Marcelo Crivella, encomende à sua equipe estudos para contornar a situação, na hipótese dos cobradores retornarem a todos os ônibus urbanos municipais do Rio de Janeiro.
Até agora, nenhum dos planos de MacDowell teve prazo para lançamento, devido a tantas dificuldades que apareceram nestes meses. Mas o secretário garante que tais propostas de reverter os retrocessos de Eduardo Paes, prometidos pela campanha de Crivella, serão implantadas o mais breve possível. Espera-se que elas realmente se concretizem, para benefício dos passageiros, cansados de tantos transtornos.
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