Do Expobesta
A padronização visual nos ônibus do Rio de Janeiro demonstra ser uma medida arbitrária que, além de ser antipopular e antifuncional, causa muitos transtornos e confusão.
E não adianta falar em estampas diferentes de consórcios, porque a confusão acaba indo para além disso, e é tanta confusão que, em São Paulo, a imprensa deixa de querer saber as empresas de ônibus e se limita a dizer que todas são "SPTrans".
Na notícia do acidente de ônibus na Av. Brasil, altura de Guadalupe, veiculada pelo portal R7, da Rede Record, o ônibus caído foi creditado como da linha 367 Realengo / Praça 15, servido pela Auto Viação Bangu, do consórcio Santa Cruz, que usa tarja vermelha e não verde.
Mas o ônibus caído, depois de bater em um carro e ferir 20 passageiros - número comum em quase todo acidente de ônibus no RJ - , corresponde à Viação Vila Real, provavelmente operando na linha 908 Bonsucesso / Guadalupe, até por conta do código numérico apresentado.
Sabemos que uma Transurb que opera na linha 691 Méier / Alvorada joga alguns carros da estampa Intersul para esta linha do consórcio Transcarioca. E quem tem Pégaso jogando carros do consórcio Santa Cruz para linhas do consórcio Transcarioca e vice-versa.
Mas não se chegou a ponto de uma Vila Real com estampa Internorte circular numa linha da Bangu no consórcio Santa Cruz. A Bangu também tem ônibus do consórcio Internorte mas eles não circulam naquela altura da Av. Brasil.
Em todo caso, a confusão feita pelo portal R7 mostra o quanto esse sistema está um caos. E, dois dias antes, houve acidente com dois ônibus e ninguém mencionou as empresas envolvidas. Será que teve algum ônibus da Transmil envolvido? Em todo caso, escrevam para o espaço para comentários no Menos Automóveis.
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