Quem observa esse ônibus, dentro do contexto da padronização visual, pode achar que se trata de um ônibus da Viação Fortaleza que, entrando na Rua Álvares de Azevedo, se dirige normalmente para a Rua Gavião Peixoto no percurso da linha 53 Santa Rosa / Centro (via Praia de Icaraí).
No entanto, se trata de um ônibus da Expresso Miramar, também do consórcio Transoceânica, "cortando" caminho para ir à sua garagem na Av. Rui Barbosa (antiga Estrada da Cachoeira), preferindo seguir pela Rua Gavião Peixoto em vez de ir até o Canto do Rio (Rua Joaquim Távora), por conta de algum congestionamento.
Desse modo, dá para notar o quanto esse "baile de máscaras" que se tornou o sistema de ônibus do Grande Rio (Niterói e Rio de Janeiro, pelo menos) causa transtornos e não traz vantagem alguma, seja de caráter técnico, seja relacionado ao interesse público.
Há quem goste - e defenda com certa arrogância e até intolerância - dessa padronização visual, de ver as empresas diferentes exibindo as mesmas cores. Mas os passageiros é que sentem os prejuízos dessa medida, um problema lamentavelmente ignorado para quem não vive as realidades das ruas. E, infelizmente, há uma certa "elite" de busólogos que só preferem observar os ônibus de fora.
A Mobilidade e a "psicose" do BRT
ResponderExcluirBRT de Salvador
"Projetos paliativos e mirabolantes,geralmente onerosos e de curta duração empurram para frente,adiam a solução adequada dos problemas que geram o caos da mobilidade urbana seja la onde for,aqui ou em qualquer outro lugar.Encarecem e aumentam muito mais os custos de uma solução correta e duradora que assegure e traga benefícios reais para a cidade e a sua população.Alem do mais um projeto que pela sua leitura ao que tudo indica se propõe a competir com o sistema metroviário da cidade ora em construção ao invés de somar-se ao mesmo."...
http://pregopontocom.blogspot.com.br/2014/03/a-mobilidade-e-psicose-do-brt.html