A Transportes São Silvestre, que era uma das tradicionais empresas do Rio de Janeiro e desde 2010 está proibida de adotar sua identidade visual, deixou de circular nas linhas municipais alegando falta de combustível e de dinheiro para pagar seus funcionários.
A empresa, cuja área de atuação é a Zona Sul carioca, com ênfase na região de Cosme Velho e Laranjeiras e nos bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon, era uma das 12 empresas que alegam grave crise financeira, fator que torna polêmica a redução das passagens de ônibus de R$ 3,80 para R$ 3,60 e, depois, para R$ 3,40.
Isso porque não houve uma política de abatimento fiscal ou outros incentivos para as empresas. A crise teria sido motivada pela concorrência desleal das vans irregulares, que se utilizam do mesmo percurso que as linhas regulares.
Outro fator é a falta de autonomia operacional das empresas, por causa dos consórcios, havendo denúncias de tratamento desigual das empresas. Além disso, o fator da pintura padronizada dificulta que a empresa apresente sua imagem de operadora de linhas de ônibus ao público passageiro.
Outros fatores como a corrupção político-empresarial e o desleixo na conservação de frota e em outros aspectos técnicos - empresas atuantes na Zona Norte e Zona Oeste foram tiveram ônibus apreendidos por documentação vencida ou irregular - também contribuíram para a crise e falência do modelo de sistema de ônibus implantado por Eduardo Paes, por sinal impedido de ser eleito para os próximos oito anos e vivendo uma séria decadência política.
Aparentemente, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) não recebeu um comunicado oficial do fim das atividades da São Silvestre. A princípio, a empresa apenas deixou de circular por tempo indeterminado, mas há indícios de possibilidade de reverter a situação.
Não existe o fator da pintura padronizada, que dificultaria a empresa de apresentar sua imagem de operadora de linhas de ônibus ao público passageiro. Isso é irrelevante, a São Silvestre entrou no consórcio porque quis. Aparentemente o prefeito quer levar o transporte coletivo ao colapso para fazer um novo sistema.
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