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Mostrando postagens de dezembro, 2010

POPULAÇÃO DA ZONA OESTE CONFUSA COM PADRONIZAÇÃO VISUAL

Vão anotando aí. Nem o mais otimista tecnocrata deveria esperar que a medida da padronização visual vá vingar em vinte anos no Rio de Janeiro. Se a medida se desgasta em São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte, quanto mais no Rio, onde a medida é claramente repudiada pela população. Sendo mais otimista, a medida vingará dez anos, isso forçando muito a barra, com teimosia de autoridades e tudo. Isso até quando os erros não puderem mais ser escondidos, o que já pode ocorrer dentro de dois anos. A medida já gera uma verdadeira comédia de erros, e entre eles é o nome de um dos consórcios, Santa Cruz, que anda assustando muito a população da Zona Oeste, que já deve estar pensando que se trata de uma única empresa. "Essa Santa Cruz está comprando tudo quanto é linha", é o que se ouve entre os moradores de Campo Grande, Bangu, Santa Cruz e adjacências. Há também o caso da linha 743 Bangu / Barata, cujos ônibus fardados passaram a ser boicotados pela população desconfiada, causando prej

Leitor do O Globo ataca a padronização dos ônibus do Rio

           Como ja era esperado, a população ja começa a perceber o engodo que está sendo esta licitação das linhas de ônibus do Rio. Principalmente no que se refere a padronização das cores dos ônibus do Rio, onde se percebe a maquiagem e o uso politico do mesmo. O que vocês vão ler aqui é uma reclamação feita pelo leitor Rodrigo Basto na sessão dos leitores do O Globo de hoje, dia 15 de dezembro 2010, mostrando a insatiszafação da população com esta medida arbitrária da prefeitura. Leiam:               "Trasporte Publico        Quando vai ser feita uma melhoria no transporte publico carioca? Pintar os ônibus não muda nada. O desconforto na parte interna e a má educação dos motoristas não tem como ser maquiados. Será que um dia as autoridades vão levar á sério o problema da população, ou vão continuar inventando soluções que não resolvem? Rodrigo Bastos Rio " Ainda há tempo de lutar. Pensem nisso!

Prefeitura admite de forma não oficial o fracasso da padronização na propaganda do bilhete único

                Campanha do bilhete unico da prefeitura publicada na Veja Rio no dia 11 de dezembro de 2010. Aqui, a prefeitura não usa padronizados, o que pode indicar admissão de fracasso e não aceitação da pintura padronizada perante a população que encontra dificuldades em aceita-la.          Campanha do bilhete unico utilizando a padronização publicado no jornal O Globo em novembro de 2010.      Hoje, dia 11 de dezembro, por volta das 22:30, fui a livraria Letras e Expressões com minha esposa ler e comprar revista. E para minha surpresa, vi uma propaganda bastante insólita na Veja Rio sobre o Bilhete Ùnico Municipal. Até ai, nada de mais, se não fosse por um detalhe: a propaganda não mais mostra os ônibus padronizados e sim os ônibus da empresas Alpha e São Silvestre com suas cores originais. Isso pode até não significar nada, mas a prefeitura ao colocar fotos de ônibus com as pinturas originais das empresas de ônibus significa que inidretamente a padronização pode não es

MAIS UM TRANSTORNO ENVOLVE PADRONIZAÇÃO VISUAL E CONSÓRCIOS

A medida do prefeito do RJ, Eduardo Paes de padronizar visualmente os ônibus e submetê-los à administração centralizada da Secretaria Municipal de Transportes está causando sérios problemas que, com o tempo, colocarão esse conjunto de medidas à falência irreversível. Um busólogo comentou a respeito da greve dos funcionários da Translitorânea, uma das sócias da paraestatal Viação Cidade do Rio de Janeiro, e o risco de outras associadas da Intersul (um dos consórcios em que se envolve a Translitorânea, que também participa do Transcarioca), como Real e São Silvestre, serem multadas devido à paralização de outra. Ou seja, tantos problemas que se vê com esse modelo de transporte coletivo, a gente até teme o contrangimento enorme que as autoridades e os turistas estrangeiros terão com o sistema de ônibus carioca, o que pode "queimar" definitivamente a imagem de Paes, Sérgio Cabral Filho e outros aliados do esquema. Segue o comentário do busólogo, de nome Vander: "Li o comentá

A batalha antipadronização dos ônibus do Rio ainda não está perdida

                              Este cartaz está sendo colado em diversas partes da cidade.         Embora muita gente ache que seja uma luta perdida, a campanha anti-padronização promovida por este blog continua de vento e popa. Muitas pessoas com as quais tenho contato nas ruas repudiam esta padronização feita pelo Eduardo Paes, pois entendem que seu objetivo é politico e não administrativo. Nesta última quinta-feira, dia 9 de dezembro, tive a grata surpresa de ver um motorista da Rio Rotas (empresa que de fato é um consórcio, pois representa duas empresas virtualmente extintas como a Santa Sofia e Ocidental, ao contrário da Pégaso que continua completamente independente) fazendo campanha por contra própria da padronização imposta pela prefeitura ao mostrar que a mesma já está trazendo transtornos na vida do carioca que já está embarcando em ônibus errado e o fato de que num caso de mau serviço prestado por rodoviários ou por empresas não ter como ser denunciado.       Obviamente,

A padronização se estabiliza

Bom, agora não adianta mais chiar. A padronização foi aprovada e está aí. Dia 06 ocorreu a oficialização do novo sistema municipal de ônibus do Rio e a partir de então deixamos de enxergar os veículos da Cidade Maravilhosa como obras de arte e passar a vê-los da mesma forma que enxergamos os carros blindados de qualquer seguradora. E ainda teremos que prestar muita, mas muita atenção nas bandeiras na hora de pegar um ônibus. As empresas são obrigadas a acertar a identificação das linhas também no lado e atrás. A padronização do Rio é baseada em áreas. A cidade foi dividida em 4 áreas. Cada área foi entregue a um consórcio, formado por várias empresas. Uma empresa, dependendo da área, poderia participar de mais de um consórcio, como no caso da Gire e das que circulam nas fronteiras de diferentes áreas. Estranhamente, o consórcio Santa Cruz é o que tem menor quantidade de empresas, apesar do prefeito ter prometido que a mesma teria sua frota bastante ampliada. O consórcio Intersul e o

PADRONIZAÇÃO VISUAL NO RJ DIFICILMENTE DURARÁ 20 ANOS

POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, IMAGENS COMO ESTA JÁ ESTÃO COM OS DIAS CONTADOS. O comentário que se faz aqui é um comentário objetivo, fruto de 36 anos de busologia, observando o transporte coletivo através da experiência das ruas, do cotidiano. Portanto, não se trata de lamento nem de protesto nem de desaforo, mas de uma constatação imparcial, independente de ser favorável ou não à padronização visual no sistema de ônibus. Pois a constatação pode chocar e causar risadas naqueles que acham a padronização visual uma novidade. A de que a padronização visual a ser adotada nos ônibus do Rio de Janeiro já tem prazo de validade, e são fortes os indícios de que a medida não vai além do final das Olimpíadas de 2016. Dificilmente a medida acompanhará o prazo das concessões para as linhas cariocas, que é de 20 anos. Isso porque a padronização visual faz parte de um modelo de transporte coletivo lançado durante a ditadura militar, de cunho meramente tecnocrático, e portanto já em processo de desgaste e

Padronização também atinge outros equipamentos das empresas de ônibus

          Mais outra bomba para confundir os passageiros e até mesmo os rodoviários. A prefeitura não impos a padronização apenas para os ônibus. Ela também atinge as cabines de despachantes e fiscais. Hoje, ao passar no terminal Procópio Ferreira na Central do Brasil, eu passei no ponto final da linha 107 (Central-Urca) da Gire( ex-Erig) e ao passar por lá, ao invés de ver uma cabine igual a da antiga Erig, vi uma cabine com as cores da prefeitura no seu lugar e com o nome da empresa bem pequeno. Este negócio de padronização está indo longe demais. Daqui a pouco até o uniforme dos rodoviários vai ficar padronizado, se bem que este ja foi um dia quando era camisa azul com calça preta., mas neste caso vai ser muito ruim. Isso ainda vai ser fonte de muita confusão pensem nisso. E só!